Donatários, capitães-mores, presidentes, interventores e governadores do Ceará
DONATÁRIO DA CAPITANIA
1531-1556 Antônio Cardoso de Barros
CAPITÃES-MORES DO CEARÁ COLONIAL: POSSE DA TERRA
1603-1605 Pero Coelho de Sousa
1611-1613 Martim Soares Moreno
1613-1621 Manuel de Brito Freire
CAPITÃES-MORES DO CEARÁ COLONIAL: CEARÁ SUBORDINADO AO MARANHÃO
1621-1631 Martim Soares Moreno
1631-1637 Domingos da Veiga Cabral
1637 Diogo Coelho de Albuquerque
1645-1654 Diogo Coelho de Albuquerque
1654-1655 Álvaro de Azevedo Barreto
1655 Domingos Sá Barbosa
CAPITÃES-MORES DO CEARÁ COLONIAL: CEARÁ SUBORDINADO A PERNAMBUCO
1659-1660 Antônio Fernandes Menxica
1660-1663 Diogo Coelho de Albuquerque
1663 João de Melo de Gusmão
1666-1670 João Tavares de Almeida
1670-1673 Jorge Correia da Silva
1673-1674 João Tavares de Almeida
1674-1678 Bento Correia de Figueiredo
1678-1682 Sebastião de Sá
1682-1684 Bento de Macedo de Faria
1684-1687 Sebastião de Sá
1687-1693 Tomás Cabral de Olival
1693-1695 Fernão Carrilho
1696-1698 Pedro Lelou
1698-1699 João Freitas da Cunha
1699 Francisco Gil Ribeiro
1699 Fernão Carrilho
1699-1703 Jorge de Barros Leite
1704 João da Mota
1704-1709 Gabriel da Silva Lago
1710-1715 Francisco Duarte de Vasconcelos
1715-1717 Manoel da Fonseca Jaime
1717-1720 Salvador Alves da Silva
1720-1728 Manoel Francês
1726-1729 João Baptista Furtado
1729-1735 Leonel de Abreu Lima
1734-1739 Domingos Simões Jordão
1739-1742 Francisco Ximenes de Aragão
1742-1746 João de Teive Barreto e Menezes
1746-1748 Francisco de Miranda Costa
1748-1751 Pedro de Moraes Magalhães
1751-1754 Luís Quaresma Dourado
1754-1757 Francisco Xavier de Miranda Henriques
1757-1765 João Baltasar Quevedo Homem de Magalhães
1765-1781 Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca
1780-1789 João Baptista de Azevedo Coutinho de Montauri
1788-1799 Luiz da Motta Feo e Torres
GOVERNADORES DO CEARÁ AUTÔNOMO NA COLÔNIA
1799-1802 Bernardo Manoel de Vasconcelos
1803-1808 João Carlos Augusto de Oeynhausen
1808-1812 Luiz Barba Alardo de Menezes
1812-1820 Manoel Ignácio e Sampaio e Pina
1820-1821 Francisco Alberto Rubim
1821-1822 Governo provisional: sargento-mor Francisco Xavier Torres
1822-1823 Junta provisional: ouvidor José Raimundo Passos de Porbém Barbosa
1823 Governo provisório: capitão-mor José Pereira Filgueiras
1823-1824 Junta governativa: Francisco Pinheiro Landim
PRESIDENTES DO CEARÁ APÓS A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1824 Pedro José da Costa Barros
1824 Tristão Gonçalves de Alencar Araripe
1824-1825 Pedro José da Costa Barros
1825-1826 José Felix de Azevedo de Sá
1826-1829 Antonio Salles Nunes Belfort
1829-1830 Manoel Joaquim Pereira da Silva
1830-1833 José Mariano de Albuquerque Cavalcante
1833-1834 Tenente-coronel Ignácio Correia de Vasconcelos
1834-1837 Padre José Martiniano de Alencar
1837-1839 Manoel Felizardo de Sousa e Melo
1839-1840 João Antonio de Miranda
1840 Francisco de Sousa Martins
1840-1841 Padre José Martiniano de Alencar
1841-1843 José Joaquim Coelho
1843-1844 José Maria da Silva Bitencourt
1844-1847 Ignácio Corrêa Vasconcelos
1847-1848 Casimiro José de Moraes Sarmento
1848-1850 Fausto Augusto de Aguiar
1850-1851 Ignácio Francisco Silveira da Motta
1851-1853 Joaquim Marcos de Almeida Rego
1853-1854 Joaquim Vilela de Castro Tavares
1854-1855 Padre Vicente Pires da Mota
1855-1857 Francisco Xavier Paes Barreto
1857-1859 João Silveira de Souza
1859-1861 Antonio Marcelino Nunes Gonçalves
1861-1862 Manoel Antonio Duarte de Azevedo
1862-1864 José Bento da Cunha Figueiredo Júnior
1864-1865 Lafayette Rodrigues Pereira
1865-1866 Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello
1866-1867 Tenente-coronel João de Souza Melo e Alvim
1867-1868 Pedro Leão Velloso
1868-1869 Diogo Velho Cavalcante de Albuquerque
1869-1870 Desembargador João Antônio de Araújo Freitas Henriques
1871 José Fernandes da Costa Pereira Júnior
1871-1872 Conselheiro José Antônio Calazans Rodrigues
1872 Comendador João Wilkens de Mattos
1872-1873 Desembargador Francisco de Assis Oliveira Maciel
1873-1874 Francisco Teixeira de Sá
1874-1876 Heráclito de Alencastro Pereira da Graça
1876-1877 Desembargador Francisco de Farias Lemos
1877 Desembargador Caetano Estelita Cavalcante Pessoa
1877-1878 Conselheiro João José Ferreira Aguiar
1878-1880 José Júlio de Albuquerque Barros
1880-1881 Conselheiro André Augusto de Pádua Fleury
1881-1882 Pedro Leão Velloso
1882 Sancho de Barros Pimentel
1882-1883 Domingues Antônio Raiol
1883-1884 Sátiro de Oliveira Dias
1884-1885 Carlos Honório Benedito Ottoni
1885 Conselheiro Sinval Odorico de Moura
1885-1886 Miguel Calmon du Pin e Almeida
1886 Joaquim da Costa Barradas
1886-1888 Enéas de Araújo Torreão
1888-1889 Antônio Caio da Silva Prado
1889 Henrique Francisco d’Ávila
1889 Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim
PRESIDENTES DO CEARÁ APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
1889-1891 Luís Antônio Ferraz
1891 Benjamin Liberato Barroso
1891-1892 José Clarindo de Queiroz
1892 Benjamin Liberato Barroso
1892-1896 José Freire Bezerril Fontenelle
1896-1900 ANTÔNIO PINTO NOGUEIRA ACCIOLY
Fundou uma das principais oligarquias da história política do Ceará. Deu ênfase à educação e costumava fazer, pessoalmente, inspeções nas escolas. Entre suas realizações, consta a inauguração do Theatro José de Alencar, a construção do sistema de esgoto em Fortaleza e a instalação da rede telegráfica no Interior do Estado. Em 1912, pressionado pela população, Accioly renunciou deixando o cargo para o vice, Antônio Frederico Carvalho Mota, substituído por Belisário Cícero Alexandrino.
1900-1904 Pedro Augusto Borges
1904-1908 Antônio Pinto Nogueira Accioly
1908-1912 Antônio Pinto Nogueira Accioly
1912 Antônio Frederico de Carvalho Mota
1912-1914 Marcos Franco Rabelo
1914 Fernando Setembrino de Carvalho
1914-1916 Benjamin Liberato Barroso
1916-1920 João Tomé de Sabóia e Silva
1920-1923 Justiniano de Serpa
Durante seu mandato, ocorreu a reforma da Constituição Estadual, que vetava a reeleição do presidente, instituía a eleição para prefeito, tornava indemissível o funcionário público e proibia a acumulação de cargos remunerados. Ainda na sua gestão, foi elaborada a Lei da Organização Judiciária e os Códigos de Processo Civil, além da criação de uma repartição especializada para dirigir o ensino público.
1923-1924 Ildefonso Abreu Albano
1924-1928 José Moreira da Rocha
1928-1928 Eduardo Henrique Girão
1928-1930 José Carlos de Matos Peixoto
INTERVENTORES DA REVOLUÇÃO DE 1930 NO CEARÁ
1930-1931 Manoel do Nascimento Fernandes Távora
1931-1934 Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça
1934-1935 Felipe Moreira Lima
GOVERNADOR DO CEARÁ SOB A CONSTITUIÇÃO DE 1934
1935-1937 Francisco de Menezes Pimentel
INTERVENTORES DO ESTADO NOVO NO CEARÁ
1937-1945 Francisco de Menezes Pimentel
1945-1946 Benedito Augusto Carvalho dos Santos
1946 Acrísio Moreira da Rocha
1946 Pedro Firmeza
1946-1947 José Machado Lopes
1947 José Feliciano Augusto de Ataíde
GOVERNADORES DO CEARÁ A PARTIR DA REDEMOCRATIZAÇÃO
1947-1951 FAUSTINO DE ALBUQUERQUE E SOUSA
O primeiro governador do Ceará a partir da redemocratização. Criou o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer). Foi o responsável pela desapropriação de terrenos para construção da Cidade dos Funcionários e do Hospital de Saúde Mental de Messejana. Construiu mais de 200 açudes em cooperação com o Dnocs.
1951-1954 Raul Barbosa
1954-1955 Stênio Gomes da Silva
1955-1958 PAULO SARASATE FERREIRA LOPES
Dedicou-se com grande afinco à educação. Ergueu novas escolas e ampliou a rede de ensino. Durante sua gestão, foi instalada a Universidade do Ceará, depois Universidade Federal do Ceará (UFC). Também investiu em infraestrutura, com a construção de estradas e açudes. Trabalhou pelo reforço da estrutura econômica do Estado, com o reaparelhamento do Porto do Mucuripe.
1958-1959 Flávio Portela Marcílio
1959-1963 José Parsifal Barroso
1963-1966 VIRGÍLIO DE MORAES FERNANDES TÁVORA
Sua eleição reuniu os principais partidos em uma coligação nomeada “União pelo Ceará”. Iniciou o processo de implantação do Plano de Metas do Governo (Plameg) e a industrialização do Estado. Durante sua gestão, a energia produzida na Usina Paulo Afonso chegou a Fortaleza. Em 1978, Virgílio Távora é eleito indiretamente para o mandato de 1979 a 1983. O Plameg defronta-se com três anos de seca e esgotamento do modelo econômico do Regime Militar, mas ainda tenta incentivar o setor de confecção, o artesanato, o turismo e a ampliação do sistema de água.
GOVERNADORES DO CEARÁ NO PARÊNTESE DITATORIAL
1966-1971 Plácido Aderaldo Castelo
1971-1975 CÉSAR CALS DE OLIVEIRA FILHO
O segundo governador do Ceará no parêntese ditatorial (1964-1985). Foi o gestor no período da construção do Centro de Convenções e da Estrada da Confiança, que ligava Fortaleza à região oeste do Estado. Implantou a Empresa Cearense de Turismo (Emcetur), além de ter expandido o turismo para o Interior. Abriu novas fronteiras econômicas no setor agrícola com o apoio à cajucultura. Reestruturou a máquina do Estado.
1975-1978 JOSÉ ADAUTO BEZERRA
Terceiro governador nomeado pelos militares. Investiu na agropecuária e no fortalecimento dos distritos industriais. Ampliou a rede viária. Levou energia a todas as sedes municipais. Na Capital, implantou o sistema de esgoto sanitário com o Interceptor Oceânico e o Emissário Submarino, além do sistema de abastecimento d’água Pacoti-Riachão-Gavião.
1978-1979 JOSÉ WALDEMAR DE ALCÂNTARA E SILVA
Assumiu em 28 de fevereiro de 1978 o Governo do Estado depois da renúncia de Adauto Bezerra, de quem era vice. Permaneceu no cargo até 15 de março de 1979. Manteve o mesmo ritmo de seu antecessor, cobrindo uma agenda de trabalho por todo o território estadual. Foi o responsável pela conclusão das obras do Centro de Hemoterapia (Hemoce).
1979-1982 Virgílio de Moraes Fernandes Távora
1982-1983 Manoel de Castro Filho
GOVERNADORES DO CEARÁ A PARTIR DA ABERTURA POLÍTICA
Primeiro governador depois da abertura política, com candidatura lançada pelos coronéis (Adauto Bezerra, Virgílio Távora e César Cals). Não reuniu condições para fazer frente ao processo de deterioração do aparelho estatal. Em 1986, rompeu com os coronéis e apoiou a candidatura do empresário Tasso Jereissati. No plano nacional, deu suporte a Tancredo Neves.
1987-1990 TASSO RIBEIRO JEREISSATI
Fez o ajuste fiscal e investiu em agentes de saúde que conseguiram diminuir drasticamente a mortalidade infantil. Implantou um modelo participativo no gerenciamento da seca e nas compras governamentais. Criou a Secretaria de Recursos Hídricos e o Parque do Cocó. No segundo mandato, lançou o Plano de Desenvolvimento Sustentável, com metas a longo prazo. Com apoio federal, iniciou, deu seguimento ou concluiu grandes obras, como Castanhão, Metrofor, novo aeroporto Pinto Martins e Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Impulsionou a universalização do ensino fundamental. Com o Projeto São José, levou às comunidades do Interior energia elétrica, abastecimento d’água e mecanização agrícola. Voltou ao cargo, vencendo as eleições de 1994, e foi reeleito em 1998.
1991-1994 CIRO FERREIRA GOMES
Com o Plano Ceará Melhor, cuidou da recuperação das infraestruturas econômica e social e captou investimentos privados. Criou a Escola de Saúde Pública e a Secretaria da Ciência e Tecnologia. Lançou o Plano Estadual de Recursos Hídricos e implantou a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Realizou obras de saneamento básico em larga escala em Fortaleza (com o Sanear). Apoiou a cultura, com a idealização do projeto do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ciro Gomes exerceu o governo até 4 de setembro de 1994 quando renunciou para assumir o Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco.
1994 Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal
1994-1995 Francisco de Paula Rocha Aguiar
1995-1998 Tasso Ribeiro Jereissati
1999 – 2002 Tasso Ribeiro Jereissati
2002-2003 Benedito Clayton Veras Alcântara
2003-2006 LÚCIO GONÇALO DE ALCÂNTARA
Entre as ações destacadas no governo Lúcio Alcântara, estão o lançamento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). Em sua gestão, foram realizados concursos — defensores, médicos, dentistas, professores, delegados de polícia civil, soldados, bombeiros, procuradores, agentes penitenciários — totalizando mais de 10 mil vagas no serviço público; ampliou o número de equipes do Programa Saúde da Família, com um acréscimo de 4.319 vagas para médicos, dentistas e enfermeiros; inaugurou quatro hospitais regionais (em Granja, Chaval, Marco e Santana do Acaraú) e ampliou o Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Lúcio deu continuidade ainda a projetos de irrigação e integração de bacias iniciados em governos anteriores.
2007-2010 CID FERREIRA GOMES
2011-2014 Cid Ferreira Gomes
Em seu primeiro ano de governo, Cid Gomes economizou nas receitas do Estado para investimentos posteriores. Com recordes na arrecadação, o Ceará atingiu o 4º lugar em volume de investimentos públicos. Além da situação financeira, o governador teve o cenário político a seu favor. Sua gestão foi marcada por uma das maiores hegemonias da história cearense. Na educação, houve melhoras expressivas nos indicadores. Na saúde, levou hospitais ao Interior. Os investimentos em infraestrutura — como duplicação de estradas e ampliação do Porto do Pecém — colaboraram com o turismo e a atração de empresas. Destaque também para o Metrofor e o Cinturão das Águas. O principal desafio da gestão foi a segurança pública, com aumento no número de homicídios, apesar do crescimento exponencial de recursos na área.
2015-2018 Camilo Santana
2019-2022 CAMILO SANTANA