Fortaleza em Síntese

1. Demonstrativo da receita por categoria econômica – 2023

Em relação à receita tributária, há dados referentes à arrecadação do governo do município de Fortaleza, divididos em três categorias: receitas correntes, receitas de capital e receitas correntes intraorçamentárias.


As receitas correntes são geradas pelas atividades regulares do governo, tais como impostos, contribuições e transferências, enquanto as receitas de capital referem-se a atividades de investimento, como empréstimos e transferências de capital. As receitas correntes intraorçamentárias são aquelas geradas dentro do próprio orçamento.


De maneira geral, as receitas correntes representam a maior parte da receita total do governo, com um valor de R$ 10.239.661.809. As receitas de capital e as receitas correntes intraorçamentárias representam uma parcela menor da receita total, com valores de R$ 461.362.277 e R$ 683.979.511, respectivamente.


Isso indica que o município depende principalmente de fontes de receita contínuas, como impostos, contribuições e transferências correntes.


Em relação à composição da Receita Corrente, a maior fonte de receita são as transferências correntes, com um total de R$ 6.349.013.614 em receitas correntes e R$ 1.247.413.414 em receitas da seguridade social.


Os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria também são uma fonte significativa de receita, com um total de R$ 2.775.554.977 em receitas correntes. Destaca-se que as transferências correntes representam mais de 60% das receitas correntes totais.


Ao analisar as receitas de capital, observa-se que as operações de crédito são a maior fonte de receita, com um valor de R$ 421.651.489. As transferências de capital também representam uma parcela significativa das receitas de capital, com um total de R$ 27.537.868.


É importante salientar que essas rubricas são relativamente baixas, o que sugere que Fortaleza não está investindo em projetos de longo prazo.


Essas receitas podem ser utilizadas para financiar projetos de investimento de longo prazo como a construção de obras públicas, aquisição de equipamentos, modernização da infraestrutura, entre outros.


A tabela também demonstra uma dedução para a formação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), com um valor de R$ 647.911.804. Essa dedução é aplicada às receitas correntes para a formação do Fundeb.

O Orçamento Fiscal de 2023 apresenta o valor de R$ 8.026.590.677 arrecadados por meio dos recursos do Tesouro, e o valor de R$ 2.710.501.116 arrecadados a partir de outras fontes.


O Orçamento da Seguridade Social dispõe de R$ 2.410.060.941 arrecadados por meio dos recursos do Tesouro e R$ 500 mil arrecadados por meio de outras fontes.


2. Evolução da receita do Tesouro - 2023

A tabela evidencia a evolução da receita do município de Fortaleza no período de 2019 a 2023, com registros de execução para os anos de 2019, 2020 e 2021, valores orçados para 2022 e 2023, além de uma revisão do orçamento de 2022.


Observa-se um crescimento consistente nas receitas correntes ao longo dos anos, partindo de R$ 7,5 bilhões em 2019, alcançando R$ 8,5 bilhões em 2021 e atingindo a marca de R$ 10,2 bilhões em 2023. Os impostos, taxas e contribuições de melhoria destacam-se como as principais fontes de receita para o município, correspondendo a cerca de 25% das receitas correntes em 2021 e 27% do orçamento planejado para 2023.


Os impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza apresentaram um crescimento significativo, evoluindo de R$ 350 milhões em 2019 para R$ 403 milhões em 2021, e projeta-se um valor de R$ 547 milhões em 2023.


As transferências correntes também constituíram uma fonte relevante de receita, representando aproximadamente metade das receitas correntes em 2021 e 2023. Destaca-se que as transferências provenientes dos estados, do Distrito Federal e de suas entidades tiveram um incremento considerável em 2021, passando de R$ 1,4 bilhão em 2020 para R$ 1,7 bilhão em 2021, e projeta-se um montante de R$ 2 bilhões em 2023.


No que concerne às receitas de capital, observa-se um aumento expressivo em 2021, de R$ 425 milhões em 2020 para R$ 495 milhões em 2021.


A maior parte dessas receitas provém de operações de crédito, que tiveram um crescimento significativo, saindo de R$ 381 milhões em 2020 para R$ 444 milhões em 2021 e aproximadamente R$ 530 milhões em 2022. Para 2023, prevê-se uma redução nessa categoria, chegando a R$ 421 milhões, o que representa uma diminuição de 28%.


As receitas correntes intraorçamentárias exibiram uma evolução consistente ao longo dos anos, partindo de R$ 463 milhões em 2019, alcançando R$ 540 milhões em 2021 e atingindo R$ 684 milhões em 2023.


Destaca-se uma dedução significativa para a formação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), correspondendo a aproximadamente 6% das receitas correntes em 2021 e 2023, o que representa cerca de 23% das receitas provenientes de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Não há registro de recursos do Regime Próprio de Previdência Social arrecadados em exercícios anteriores.


De maneira geral, pode-se ressaltar o crescimento expressivo nas receitas correntes, em especial nas transferências correntes e nos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza.


Ademais, as receitas de capital apresentaram um aumento significativo em 2021, sobretudo nas operações de crédito. No entanto, é importante ter em mente que as receitas de capital podem ser voláteis e dependem de fatores externos, como a disponibilidade de financiamentos e empréstimos, o que pode afetar a previsão orçamentária para o futuro.


3. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

A tabela abaixo apresenta informações sobre a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Fortaleza. A cidade é dividida em 12 regionais, numeradas de 1 a 12, e são fornecidos dados referentes ao valor total do imposto lançado em cada região, valor isento, número de contribuintes, inadimplência estimada para 2023 e arrecadação prevista para o mesmo ano.


Ao analisar os valores, é possível destacar que a Regional 2 tem o maior valor total de imposto lançado, alcançando R$ 380.146.817, seguida pela 7 (R$ 191.951.806) e 4 (R$ 118.662.006).


Em relação à arrecadação prevista para 2023, a Regional 2 lidera com o valor de R$ 270.759.945, seguida pela 7 (R$ 121.856.526) e 4 (R$ 53.159.162). A Regional 5 apresenta o menor valor total de imposto lançado (R$ 22.147.592) e a menor arrecadação prevista para 2023 (R$ 14.228.237).


As Regionais 4 e 8 têm percentuais de isenção superiores à média das outras regionais, sendo 45,76% e 40,37%, respectivamente. Enquanto isso, as Regionais 2 e 3 possuem percentuais de isenção inferiores à média das outras, com valores de 13,76% e 23,13%, respectivamente.


Em relação ao número de contribuintes, as Regionais 2, 4 e 6 apresentam o maior número, enquanto as regiões 5 e 12 apresentam o menor. No quesito da inadimplência, destacam-se as Regionais 2, 7 e 6, com os maiores valores estimados para 2023, totalizando R$ 57.081.370, R$ 25.689.684 e R$ 12.811.120, respectivamente. Já a Regional 1 apresenta o menor valor de inadimplência, totalizando R$ 5189.537.


4. Demonstrativo da despesa por categoria econômica e grupo de despesa - 2023

O relatório da despesa por categoria econômica e grupo de despesa no município de Fortaleza apresenta os gastos totais correspondentes a cada uma das fontes de recursos, incluindo o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social.


No total, como pode ser observado na tabela, as despesas correntes alcançaram o valor de R$ 9.534.940.208, sendo R$ 6.959.554.105 provenientes do Tesouro e R$ 2.575.386.103 de outras fontes.


Dentro desse montante, a maior parcela, equivalente a R$ 5.452.981.455, foi destinada a pessoal e encargos sociais, sendo R$ 4.320.799.958 provenientes do Tesouro e R$ 1.132.181.497 de outras fontes.


Por outro lado, os juros e encargos da dívida totalizaram R$ 128.500.000, sendo integralmente cobertos pelo Tesouro. As demais despesas correntes alcançaram o valor de R$ 3.953.458.753, sendo R$ 2.510.254.147 provenientes do Tesouro e R$ 1.443.204.606 de outras fontes.


Já as despesas de capital totalizaram R$ 1.197.737.585, sendo R$ 1.062.622.572 provenientes do Tesouro e R$ 135.115.013 de outras fontes.


Dentro dessa quantia, a maior parte, equivalente a R$ 953.648.297, foi destinada a investimentos, sendo R$ 830.063.572 provenientes do Tesouro e R$ 123.584.725 de outras fontes. As inversões financeiras atingiram R$ 12.089.288, sendo R$ 559.000 provenientes do Tesouro e R$ 11.530.288 de outras fontes.


Por sua vez, a amortização da dívida totalizou R$ 232.000.000, sendo integralmente coberta pelo Tesouro. Por fim, a reserva de contingência alcançou o valor de R$ 4.414.000, sendo proveniente exclusivamente do Tesouro. Em suma, as despesas totais de Fortaleza somaram R$ 10.737.091.793, com R$ 8.026.590.677 provenientes do Tesouro e R$ 2.710.501.116 de outras fontes.


5. Demonstrativo de despesas por função do Município de Fortaleza

As informações relativas ao demonstrativo de despesas por função revestem-se de importância no que tange à compreensão das prioridades e dos gastos efetuados pelo município de Fortaleza em distintas áreas e setores bem como no contexto do planejamento e da avaliação de políticas públicas.


A partir da análise da tabela abaixo, destaca-se que a função de Saúde é responsável pela maior despesa total (27,3%), seguida pelas funções de Educação (23,6%), Previdência Social (10,4%) e Administração (8,6%). Coletivamente, essas quatro funções representam 78,4% de todas as despesas do município de Fortaleza.


Ademais, é possível constatar que a função de Educação se configura como a de maior despesa na esfera fiscal, ao passo que a função de Saúde assume tal posto na esfera da seguridade.


A Previdência Social também detém expressivas despesas no âmbito da seguridade. Outro dado de interesse reside na função legislativa, que corresponde aproximadamente a 2,5% do total das despesas. Além disso, encargos especiais e reserva de contingência apresentam despesas consideráveis, respectivamente.


No que concerne às proporções, é possível afirmar que as despesas no campo da seguridade correspondem a cerca de 40,5% do total, enquanto as despesas no âmbito fiscal abarcam aproximadamente 60,5% do total.


6. Evolução da despesa do tesouro - 2023

A compreensão da evolução das despesas provenientes do Tesouro municipal revela-se imprescindível para uma apreensão acurada da aplicação dos recursos públicos bem como para a identificação de eventuais problemas ou oportunidades que possam fomentar melhorias na gestão financeira.


Essa análise propicia informações relevantes acerca do desempenho econômico e financeiro do município, facultando aos gestores públicos a tomada de decisões mais embasadas acerca das áreas de investimento e de redução de despesas.


A tabela abaixo ilustra as execuções orçamentárias referentes aos anos de 2019 a 2021, além da previsão e da revisão orçamentária para o ano de 2022 e a previsão para 2023.


A partir dos dados apresentados, destaca-se que as Despesas Correntes abarcam a maior fatia, tanto do orçamento executado quanto do previsto, correspondendo a 94% do total em 2019, 87% em 2020, 88% em 2021, 86% na previsão e revisão orçamentária de 2022 e 89% na previsão para 2023.


Dentre as Despesas Correntes, o componente de Pessoal e Encargos Sociais assumiu uma posição preponderante, compreendendo cerca de metade das despesas correntes em 2019, 53% em 2020, 54% em 2021, 54% na previsão e revisão orçamentária de 2022 e 57% na previsão para 2023. Importa salientar que tal item evidenciou um crescimento contínuo no período analisado.


Outra parcela significativa das Despesas Correntes está relacionada às Outras Despesas Correntes, as quais representaram 46% das despesas correntes em 2019, 46% em 2020, 45% em 2021, 45% na previsão e revisão orçamentária de 2022 e 42% na previsão para 2023.


Nesse índice, encontram-se diversas despesas, como serviços terceirizados e material de consumo, dentre outras. Os Juros e Encargos da Dívida corresponderam a uma parcela reduzida das despesas correntes em todos os anos analisados, representando cerca de 1% do total.


Além disso, as Despesas de Capital evidenciaram um crescimento expressivo entre 2019 e 2020, porém sofreram uma redução em 2021. Para 2022, há uma previsão de aumento, com um orçamento previsto superior a R$ 1,3 bilhão.


Os Investimentos correspondem à fatia majoritária das Despesas de Capital em todos os anos analisados, evidenciando um crescimento constante ao longo do período. A amortização da dívida também apresentou um incremento contínuo na análise realizada, alcançando R$ 1,3 bilhão em 2021, com uma previsão de aumento tanto para 2022 quanto para 2023.


No tocante à Reserva de Contingência, tem-se um valor baixo e constante nos anos anteriores, mas há um aumento significativo na previsão de 2023, correspondendo a R$ 4,4 milhões.


É importante destacar que a previsão de orçamento para 2022 foi revisada e não houve mudança significativa em relação ao orçamento original, indicando uma expectativa de estabilidade na execução orçamentária do município de Fortaleza para 2023.


7. Demonstrativo da despesa por órgão – 2023

A tabela abaixo ilustra o demonstrativo das despesas por órgão do município de Fortaleza no ano de 2023, subdivididas em seis categorias: Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes, Investimentos, Inversões Financeiras e Amortização da Dívida.


Dentre os órgãos mencionados, a Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal do Planejamento e Orçamento e Gestão destacam-se como os que detêm os maiores valores no montante total das despesas municipais, com valores de R$ 2.727.525.405, R$ 2.460.450.080 e R$ 1.644.820.718, totalizando R$ 6.832.796.203, o que representa 63,63% do total das despesas para o referido período.


No que se refere às despesas específicas relacionadas à Secretaria Municipal da Educação (SME), destaca-se que a principal fonte dessas despesas provém de Pessoal e Encargos Sociais, totalizando R$ 1.363.498.923, seguida por outras despesas correntes, com R$ 1.336.488.259, e investimentos, com R$ 27.538.223.


Há despesas específicas para outros órgãos vinculados à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tais como o Instituto Doutor José Frota (IJF), o Fundo Municipal de Saúde, o Fundo Municipal de Saúde - Infraestrutura, além de diversos hospitais distritais e maternidades.


É relevante destacar o Fundo Municipal de Saúde e o IJF. O fundo apresenta um total de despesas de R$ 1.989.171.512, sendo R$ 925.750.295 destinados a pessoal e encargos sociais, R$ 1.056.040.217 a outras despesas correntes e R$ 7.381.000 a investimentos.


O IJF contabiliza um total de despesas de R$ 630.918.237, com R$ 437.748.628 direcionados a pessoal e encargos sociais, R$ 189.719.609 a outras despesas correntes e R$ 3.450.000 a investimentos.


Ao analisar os fundos vinculados à SME, destaca-se o Fundo Municipal de Educação, cujo orçamento é de R$ 2.371.981.067. Dessa quantia, a maior parte é direcionada a despesas com pessoal e encargos sociais, seguindo a tendência da secretaria como um todo.


Os investimentos representam um montante significativo de R$ 28.927.144. Por outro lado, o Fundo Municipal de Educação - Infraestrutura tem um orçamento consideravelmente menor, totalizando R$ 88.469.013, porém com uma finalidade específica de investimento em infraestrutura educacional. Nesse fundo, o valor destinado a outras despesas correntes é mínimo, apenas R$ 10 mil.


Não há registro de despesas com juros e encargos da dívida tanto na SME quanto nos fundos a ela vinculados. Quanto à amortização da dívida, não há registro no Fundo Municipal de Educação e no Fundo Municipal de Educação - Infraestrutura, mas um valor de R$ 549.000 é destinado a essa finalidade na SME como um todo.


Aprofundando os dados referentes à Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão de Fortaleza (Sepog), observa-se que a maior parte das despesas está relacionada a Pessoal e Encargos Sociais, totalizando mais de R$ 1 bilhão.


As Outras Despesas Correntes também representam uma parcela significativa do montante, ultrapassando os R$ 500 milhões. Os Investimentos têm uma quantia menor, pouco mais de R$ 32 milhões. Não há registros de despesas com juros e encargos da dívida, inversões financeiras ou amortização da dívida.


Em relação aos demais órgãos, de maneira geral, os dados sugerem que a despesa pública em Fortaleza em 2023 concentra-se em Pessoal e Encargos Sociais em todos os órgãos, seguida por Juros e Encargos da Dívida e Outras Despesas Correntes em alguns órgãos específicos. Investimentos, Inversões Financeiras e Amortização da Dívida são categorias de menor relevância para a maioria dos órgãos.


8. Regionalização das aplicações por órgão

A regionalização das aplicações por órgão desempenha um papel fundamental na gestão pública municipal, promovendo uma distribuição mais eficiente dos recursos de acordo com as necessidades de cada região da cidade.


Essa abordagem permite a identificação de demandas específicas em cada área, possibilitando um direcionamento mais estratégico dos investimentos, levando em consideração as peculiaridades de cada região.


Além disso, essa prática contribui para uma maior transparência e responsabilidade na administração pública, uma vez que os recursos são alocados de maneira clara e objetiva, podendo ser acompanhados pela sociedade.


A análise dos dados apresentados na tabela revela a regionalização das aplicações por órgão nas regionais 1 a 7. O montante total de recursos destinados a essas regiões foi de R$ 1.925.035.849, sendo que a maior parcela foi direcionada à Secretaria Municipal da Educação (SME), com um valor de R$ 2.556.496.273, seguida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com R$ 316.258.267.


Quanto à distribuição dos recursos por regional, destaca-se a Regional 5, que recebeu R$ 398.274.582, seguida pela Regional 1, com R$ 358.668.735, e a Regional 6, com R$ 300.359.288.Cada uma das demais regiões recebeu valores inferiores a R$ 300 milhões.


No que se refere aos recursos destinados à SME, a Regional 5 recebeu a maior parcela, totalizando R$ 285.145.641, seguida pela Regional 1, com R$ 272.082.195. As demais regiões receberam valores inferiores a R$ 200 milhões cada uma. Já na SMS, a Regional 6 obteve a maior fatia dos recursos, com R$ 75.392.398, seguida pela Regional 3, com R$ 54.841.931, e a Regional 2, com R$ 50.567.347. Cada uma das demais regiões recebeu valores inferiores a R$ 40 milhões.


É importante ressaltar que algumas secretarias não destinaram recursos para as regionais, a exemplo da Secretaria Municipal de Governo (Segov), Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), Secretaria Municipal das Finanças (Sefin) e Encargos Gerais do Município.


A tabela apresenta a regionalização das aplicações referentes às regionais 8 a 12. Destaca-se a SME como o órgão com o maior valor de aplicação, totalizando R$ 1.089.167.958. A Regional 8 recebeu a maior parcela desses recursos, contabilizando R$ 360.908.430.


Em seguida, aparecem a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), com um valor aportado de R$ 193.910.056, sendo a Regional 9 a mais beneficiada pela aplicação, totalizando R$ 87.661.000.


Para o ano de 2023, a SMS apresentou o terceiro maior orçamento, totalizando R$ 171.029.132,00, sendo que a maior parte dos recursos foi destinada à Regional 11, com um valor de R$ 87.618.139,00.


Em seguida, destacam-se as Regionais 8 e 12, com R$ 47.921.172,00 e R$ 16.436.331,00, respectivamente. As Regionais 9 e 10 receberam, respectivamente, R$ 10.094.957,00 e R$ 8.958.533,00.


9. 30 Maiores segmentos em arrecadação de ISS - 2022

A análise dos principais segmentos em arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em um determinado município proporciona uma compreensão das atividades econômicas mais relevantes nesse contexto.


Além disso, a análise do ISS pode ser empregada como um indicador da atividade econômica local, visto que esse imposto incide sobre a prestação de serviços, uma das principais fontes de receita para as empresas. Nesse sentido, os dados apresentados na tabela abaixo retratam o ranking dos principais segmentos em termos de arrecadação do ISS.


Os serviços relacionados a saúde, assistência médica e similares ocupam a liderança na arrecadação do ISS em Fortaleza no ano de 2022. Dos 30 segmentos de maior arrecadação do ISS em Fortaleza nesse período, 28 estão vinculados ao setor de serviços.


Isso sugere que o setor de serviços desempenha um papel fundamental na geração de receita por meio do ISS para o município. Outro aspecto relevante é a importância das instituições financeiras na arrecadação do ISS. As instituições financeiras ocupam o 4º, o 9º e o 14º lugar no ranking dos principais segmentos de arrecadação do ISS em Fortaleza em 2022.


Alguns outros pontos merecem destaque:


  • Os serviços de informática e tecnologia são significativos: os serviços relacionados a informática e áreas correlatas ocupam a 7ª posição no ranking, o que indica a relevância da tecnologia para a economia de Fortaleza.
  • A importância dos serviços de turismo na economia local: os serviços de hospedagem, turismo, viagens e atividades semelhantes ocupam a nona posição no ranking, evidenciando o papel relevante do turismo na economia de Fortaleza. Isso pode indicar a existência de um setor turístico sólido na Cidade.
  • O setor da construção civil se destaca: os serviços relacionados a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil e atividades afins ocupam a sexta posição no ranking. Isso pode indicar um período de intensa atividade de construção em andamento na cidade.
  • A relevância do setor educacional: os serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer nível ou natureza ocupam a quinta posição no ranking. Isso pode sugerir a presença de uma sólida indústria educacional na cidade ou a aplicação de impostos relativamente altos sobre esses serviços.

11. 50 Maiores contribuintes de ISS em Fortaleza – 2022

A tabela ilustra o ranking dos 50 principais contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) na cidade de Fortaleza em 2022.


O setor da saúde assume a maior representatividade nessa lista, com destaque para as empresas Ultra Som Serviços Médicos S/A e Unimed Fortaleza Sociedade Cooperativa Médica Ltda., ocupando, respectivamente, as duas primeiras posições.


Além disso, o setor financeiro exerce uma marcante influência, com o Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica Federal Cehab-CE, Itaú Unibanco S/A e Banco Bradesco S/A ocupando, respectivamente, as posições 4, 9, 14 e 17 no ranking.


As empresas voltadas para terceirização de mão de obra apresentam relevância, com destaque para Fortal Terceirização de Mão de Obra Ltda., Certa Serviços Empresariais e Representações Ltda., CriArt Serviços de Terceirização de Mão de Obra Ltda. e Ello Serviços de Mão de Obra Ltda., ocupando, respectivamente, as posições 5, 6, 10 e 16.


Adicionalmente, as empresas especializadas em serviços ambientais e energéticos marcam presença no ranking, com Ecofor Ambiental S/A e Flex Wind - Instalação e Manutenção de Sistemas de Energia Eólica Ltda. ocupando as posições 3 e 35, respectivamente.


A representatividade das empresas de tecnologia é relativamente menor, contando apenas com duas participantes na lista: Instituto Atlântico, posicionado em 39º lugar, e ITPROTECT Serviços de Consultoria em Informática Ltda., posicionado em 36º lugar.


O setor educacional é representado por duas empresas, a saber, Organização Educacional Farias Brito Ltda., ocupando a posição 45, e Instituto para o Desenvolvimento da Educação Ltda., ocupando a posição 46.


11. 50 Maiores recolhedores de ISS em Fortaleza - 2022

A tabela abaixo exibe o ranking dos principais arrecadadores de ISS (Imposto sobre Serviços) no município de Fortaleza. A análise dos principais arrecadadores de ISS é de suma importância para diversas partes interessadas, incluindo o próprio município de Fortaleza, empresas atuantes na região e investidores. Os arrecadadores são entidades ou instituições encarregadas de recolher esses tributos em nome dos contribuintes e repassá-los ao município.


Com base nos dados apresentados no ranking dos 50 principais arrecadadores de ISS em Fortaleza em 2022, é possível observar algumas tendências e informações relevantes. Primeiramente, destaca-se que a maioria dos principais arrecadadores de ISS pertence aos setores financeiro, de saúde e de serviços públicos.


Hapvida e Unimed, por exemplo, ocupam as duas primeiras posições no ranking, seguidas pelo Banco do Nordeste, Cagece e Caixa Econômica Federal. Além disso, é interessante notar a presença de empresas de telecomunicações e tecnologia no ranking, como Brasil Telecom, Telefônica Brasil e Concentrix Brasil.


Vale ressaltar que a presença de empresas do setor energético, como Enel Distribuição Ceará e Flex Wind, demonstra a importância desse segmento na economia local.


De forma geral, os dados do ranking dos 50 principais arrecadadores de ISS em Fortaleza em 2022 proporcionam uma compreensão dos setores mais representativos na Cidade e das empresas que exercem maior influência na arrecadação tributária.


12. Arrecadação do Imposto sobre Serviço (ISS) – 2011-2022

A arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) é uma importante fonte de receita para os municípios brasileiros. O ISS é um imposto municipal que incide sobre a prestação de serviços, sendo uma das principais fontes de receita dos municípios para financiar seus gastos com serviços públicos e investimentos em infraestrutura. Os dados estão expostos na tabela.


É possível observar um crescimento significativo da arrecadação ao longo dos anos. Em 2011, o valor arrecadado foi de R$ 427.468.338,07, enquanto em 2022 esse valor foi de R$ 1.172.128.882,61, um aumento de mais de 174% em relação ao valor arrecadado em 2011.


Outro aspecto importante a ser destacado é que a arrecadação de ISS em Fortaleza apresentou um crescimento constante ao longo dos anos, com exceção do ano de 2020, em que houve uma queda em relação ao ano anterior, conforme apresentado no Gráfico 1. Esse fato pode ser explicado pela pandemia de covid-19, que afetou diversos setores da economia e impactou negativamente a arrecadação de tributos em todo o País.



13. Arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) - 2011-2022

A arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é uma importante fonte de receita para os municípios brasileiros, uma vez que é um tributo municipal cobrado anualmente sobre a propriedade imobiliária urbana.


A arrecadação desse imposto é destinada a custear diversas atividades e serviços prestados à população, tais como a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura urbana, dentre outros.


Ao analisar os dados da tabela, relacionado à arrecadação do IPTU no município de Fortaleza entre os anos de 2011 e 2022, pode-se notar um crescimento contínuo e significativo da arrecadação, o que pode indicar uma maior eficiência na fiscalização e na cobrança desse imposto por parte do município.


Além disso, é possível perceber um aumento no valor arrecadado após o ano de 2014, o que pode estar relacionado à valorização imobiliária na Cidade.


Outro ponto importante a ser observado é o aumento da arrecadação em relação ao ano anterior em todos os anos, exceto em 2020, o que pode estar relacionado à crise econômica causada pela pandemia da covid-19, que afetou diversos setores da economia. Já em 2021 e 2022, houve uma retomada no crescimento da arrecadação, o que pode indicar uma recuperação pós-ápice da pandemia.



14. Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) - 2011-2022

A arrecadação de impostos é uma das principais fontes de receita para os municípios, e a análise dos dados de arrecadação é fundamental para uma boa gestão financeira e tributária. Dentre os impostos municipais, o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) tem como base a transmissão de propriedade de bens imóveis e é uma importante fonte de receita para os municípios.


Os dados de arrecadação do ITBI em Fortaleza no período de 2011 a 2022 podem ser analisados na tabela. Observa-se que houve um crescimento na arrecadação ao longo dos anos.


Em 2011, a arrecadação foi de R$ 88.285.646,87, enquanto em 2022 foi de R$ 153.877.950,04. Esse aumento pode ser explicado pelo aquecimento do mercado imobiliário, que pode ter gerado mais transações imobiliárias e, consequentemente, uma maior arrecadação de ITBI.


No entanto, é importante notar que a arrecadação de ITBI apresentou uma queda em 2016 (Gráfico 3), quando se registrou o valor mais baixo do período analisado, com R$ 107.901.004,79.


Essa queda pode ser atribuída a fatores externos, como a crise econômica que o Brasil atravessou na época, que pode ter afetado o mercado imobiliário e reduzido a quantidade de transações imobiliárias.


15. Arrecadação mensal de ISS de Fortaleza – 2022

A arrecadação mensal do ISS é um indicador importante para a gestão financeira do município, pois permite acompanhar a evolução da arrecadação ao longo do ano e identificar possíveis variações sazonais ou eventos específicos que possam ter impactado a arrecadação em determinado período.


Analisando os dados de 2022, é possível observar que a arrecadação do ISS apresentou um crescimento constante ao longo do ano, com exceção do mês de outubro, que registrou uma queda em relação ao mês anterior.


Os meses de maior arrecadação foram dezembro, com um total de R$ 125.169.385,78, seguido de setembro e novembro, com R$ 105.235.778,67 e R$ 105.045.869,89, respectivamente.


Já os meses de menor arrecadação foram janeiro e fevereiro, com R$ 84.815.642,05 e R$ 85.152.659,78, respectivamente. Além disso, é importante destacar que o mês de dezembro apresentou uma arrecadação significativamente maior que os demais meses, o que pode ser explicado pela sazonalidade das atividades econômicas nesse período, como as compras de Natal e a movimentação do comércio em geral.


Em resumo, os dados da arrecadação mensal do ISS em Fortaleza em 2022 mostram um crescimento constante ao longo do ano e indicam uma tendência de aumento na arrecadação desse imposto. No entanto, é importante estar atento às variações sazonais e aos possíveis eventos que possam impactar a arrecadação em determinados períodos.


16. Arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) - 2022

A evolução da arrecadação mensal do IPTU em 2022 no município de Fortaleza pode ser observada na tabela. É possível analisar que a arrecadação no mês de fevereiro foi significativamente maior do que nos outros meses, representando cerca de 40% do total arrecadado no ano.


Isso pode ser explicado pelo fato de que muitos contribuintes optam por pagar o IPTU em cota única com desconto no mês de fevereiro. Além disso, é possível perceber que a arrecadação do IPTU apresentou uma queda significativa nos meses de março e abril, mas se recuperou nos meses subsequentes.


17. Arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – 2022

A análise da arrecadação mensal do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é de grande importância para o município de Fortaleza, pois permite acompanhar a evolução da arrecadação e identificar possíveis tendências e sazonalidades. Com base na tabela, que apresenta a arrecadação mensal do ITBI de 2022, nota-se que o mês com maior arrecadação foi novembro, com um total de R$ 15.003.466,57.


Já o mês com menor arrecadação foi fevereiro, com R$ 10.311.868,90. Ademais, pode-se notar que houve um crescimento na arrecadação do ITBI a partir do mês de abril, e a arrecadação se manteve em patamares elevados nos meses seguintes, com exceção de fevereiro. Isso pode estar relacionado a um aumento na demanda por imóveis em Fortaleza durante esse período.


18. População residente nas capitais - 2022

A análise da população residente das capitais é fundamental para diversas áreas, como planejamento urbano, políticas públicas, gestão de serviços e recursos, dentre outras. Com base nos dados, é possível observar que Fortaleza é a quinta capital mais populosa do Brasil, com uma população prevista de 2.596.157 habitantes em 2022.


Comparando com os dados de anos anteriores, a cidade tem apresentado um crescimento populacional constante, o que pode trazer desafios para a gestão de serviços públicos e para o planejamento urbano, como a necessidade de construção de novas moradias, infraestrutura e equipamentos públicos, além da maior demanda de atenção na questão da mobilidade urbana.


É interessante destacar que, mesmo com o crescimento populacional, Fortaleza ainda está longe de ser a capital mais populosa do Brasil, ocupando o 5º lugar. As quatro primeiras capitais da lista, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, têm população superior a 2,6 milhões de habitantes.


Segundo os dados apresentados na tabela, o município de Fortaleza é o mais populoso da região metropolitana, com uma população estimada em 2.596.157 habitantes. Em segundo lugar vem Caucaia, com 372.413 habitantes, seguido de Maracanaú, com 231.121 habitantes. Juntos, esses três municípios concentram mais da metade da população da Região Metropolitana.


Outros municípios com população significativa na Região Metropolitana incluem Aquiraz, com 92.281 habitantes, Eusébio, com 73.667 habitantes, Horizonte, com 69.999 habitantes, e Pacajus, com 67.168 habitantes.


Esses municípios, embora menos populosos do que Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, ainda têm populações significativas e podem ter um impacto significativo no desenvolvimento da região metropolitana.


Por fim, é importante notar que muitos dos municípios da região metropolitana de Fortaleza têm populações relativamente pequenas, com menos de 50 mil habitantes. No entanto, esses municípios ainda são importantes, pois fornecem mão de obra ou outros bens e serviços que são necessários para o desenvolvimento da Região Metropolitana como um todo.


19. 30 Maiores municípios em relação à área urbanizada – 2019

Analisar os maiores municípios em relação à área urbanizada é de extrema importância para o entendimento de como as cidades se desenvolvem e como a população ocupa esses espaços.


A partir dos dados, pode-se observar que Fortaleza ocupa a 8ª posição no ranking, com uma área urbanizada de 253,69 km². Nota-se que as três primeiras colocações são ocupadas por São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; e Curitiba.


Já Fortaleza, em 8º lugar, é a cidade mais populosa do Ceará e a 5ª mais populosa do Brasil, com mais de 2,6 milhões de habitantes.


Outro ponto relevante é que, mesmo ocupando uma posição intermediária no ranking, Fortaleza tem uma densidade demográfica maior do que Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba. Isso indica que a cidade tem uma concentração de pessoas mais elevada em determinadas áreas, o que pode trazer desafios para a gestão urbana e o planejamento de políticas públicas.


20. População residente, por condição no município – 2021

A análise da população residente é de grande importância para entender as dinâmicas sociais, econômicas e políticas de uma cidade ou região. Conhecer a condição no domicílio, ou seja, quem são os responsáveis, cônjuges ou companheiros, filhos ou enteados e outras condições é fundamental para compreender as configurações familiares e os arranjos domiciliares.


Com base nos dados da população residente por condição no domicílio de 2021, divulgados pelo IBGE, pode-se obter resultados importantes sobre a dinâmica familiar dos maiores municípios do Brasil.


No caso do município de Fortaleza, pode-se observar que, dos mais de 4 milhões de residentes, cerca de 1,3 milhão são responsáveis pelo domicílio, enquanto 801 mil são cônjuges ou companheiros, e 1,4 milhão são filhos ou enteados.


Isso sugere uma configuração familiar tradicional, com grande presença de casais com filhos. Além disso, é interessante notar que mais de 500 mil pessoas se enquadram em outras condições, o que pode indicar uma diversidade de arranjos domiciliares.


De acordo com os dados apresentados, as capitais brasileiras apresentam uma grande diversidade de arranjos familiares. Em Belo Horizonte (MG), a maioria dos domicílios (45,3%) são compostos por casais com filhos.


Em seguida, tem-se os domicílios com pessoas sozinhas (30,2%) e casais sem filhos (15,8%). Em Brasília (DF), os domicílios mais comuns são aqueles com casais sem filhos (35,2%), seguidos por domicílios com pessoas sozinhas (30,5%) e casais com filhos (26,1%).


No caso de Fortaleza (CE), a maioria dos domicílios é composta por casais com filhos (44,4%), seguidos por pessoas sozinhas (31,5%) e casais sem filhos (13,3%). No Recife (PE), a maior parcela dos domicílios é composta por casais com filhos (39,8%), seguidos por pessoas sozinhas (31,2%) e casais sem filhos (13,7%).


Enquanto no Rio de Janeiro (RJ) a maioria dos domicílios é composta por pessoas sozinhas (39,1%), seguida por casais sem filhos (19,9%) e casais com filhos (19,8%), padrão similar ao identificado em Brasília.


Salvador (BA) tem a predominância de domicílios composta por casais com filhos (43,4%), seguidos por pessoas sozinhas (28,5%) e casais sem filhos (13,5%), semelhante a Fortaleza e Recife.


Em São Paulo (SP), a maioria dos domicílios é composta por pessoas sozinhas (42,2%), seguidos por casais sem filhos (17,9%) e casais com filhos (17,5%), semelhante ao padrão identificado em Brasília e no Rio de Janeiro.


Essa comparação mostra que as capitais brasileiras apresentam perfis diferentes em relação aos arranjos familiares. Algumas têm uma proporção maior de domicílios com casais com filhos, enquanto outras têm uma proporção maior de domicílios com pessoas sozinhas. Essa diversidade reflete as particularidades socioeconômicas, culturais e demográficas de cada cidade.


21. Domicílios, por tipo – 2019

A análise dos tipos de domicílios é importante para entender as características das habitações dos moradores de uma região e como elas podem influenciar em aspectos como qualidade de vida, acesso a serviços públicos e privados, dentre outros fatores.


Considerando os dados de 2019 sobre os tipos de domicílios nas regiões metropolitanas do Brasil, é possível notar que a maioria das moradias são casas, especialmente em São Paulo, onde o número chega a mais de cinco milhões. Por outro lado, a quantidade de apartamentos é maior em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, com mais de mil unidades habitacionais cada uma.


Focando em Fortaleza, é interessante notar que, dos 1,3 milhão de domicílios registrados em 2019, a maioria é composta por casas, com 1.058.538 unidades. Os apartamentos somam 238.166 domicílios, o que representa uma parcela menor em comparação com outras capitais, mas ainda significativa.


Outro dado interessante é que não foram registrados domicílios em habitações em casas de cômodos, cortiços ou “cabeça de porco” em Fortaleza. Esses tipos de moradia, considerados insalubres, ainda são presentes em outras capitais como São Paulo e Rio de Janeiro.


Em resumo, na cidade de Fortaleza, a maioria dos moradores vive em casas, enquanto os apartamentos são menos numerosos, mas ainda assim representativos. Vale salientar que a capital cearense não registrou moradias em condições precárias, como cortiços ou casas de cômodos, o que é um aspecto positivo para a qualidade de vida dos moradores.


22. Número médio de moradores, por domicílio – 2019

Ao analisar os dados do número médio de moradores por domicílio, é possível fazer algumas comparações com o município de Fortaleza.


Dentre as regiões metropolitanas listadas, Fortaleza se destaca por apresentar uma média de 3,1 moradores por domicílio. Essa média coloca a cidade acima da média nacional e abaixo de outras regiões metropolitanas, como Manaus, Belém e Macapá, que têm médias de 3,4, 3,3 e 3,9 moradores por domicílio, respectivamente.


No entanto, Fortaleza está acima da média de outras capitais nordestinas, como Natal e Recife, que têm médias de 3 e 2,9 moradores por domicílio, respectivamente. Em relação às capitais de outras regiões do país, Fortaleza também se destaca por ter uma média de moradores por domicílio ligeiramente superior às médias de Salvador e Rio de Janeiro, que são de 2,7, bem como o de São Paulo (2,9).


Esses dados revelam uma característica demográfica interessante de Fortaleza, indicando uma ocupação dos domicílios em um patamar intermediário se comparado com outras cidades brasileiras.


23. Matrículas 2022 – Ceará

A análise do número total de matrículas por modalidade revela que a rede municipal de Fortaleza tem uma presença significativa no ensino fundamental e na educação infantil, representando, respectivamente, 59,1% e 58,4% do total de matrículas.


No entanto, em comparação com o total geral do Ceará, esses números são relativamente menores, representando 15,3% e 13,1%. Por outro lado, no ensino médio, a rede estadual é responsável pela maioria das matrículas em Fortaleza.


24. 50 Maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto  (PIB) - 2020

É possível observar que Fortaleza está entre as cidades brasileiras com maior valor agregado em termos econômicos, evidenciando sua relevância no cenário nacional. O PIB de Fortaleza alcança a marca de R$ 65.160.893.000.


No contexto regional, Fortaleza se destaca como uma das principais economias do Nordeste. Ademais, é importante ressaltar a concentração de cidades paulistas no topo do ranking, com São Paulo liderando de forma destacada.


Isso evidencia a importância do estado de São Paulo como um polo econômico nacional, enquanto Fortaleza figura entre as cidades que ocupam uma posição de destaque e contribuem para a dinamização da economia brasileira.