Área Social ou Ambiental

A preocupação com as questões sociais e ambientais tem se tornado cada vez mais urgente, mas 55,3% não souberam informar nenhuma marca que faz a diferença nas áreas ambiental ou social. Com índice muito baixos Natura, Coca-Cola e Ibama foram destaque e ficaram empatadas. A situação de empate triplo se dá por causa da margem de erro de quatro pontos para mais ou para menos. A Natura é a maior vencedora da categoria, com cinco conquistas em cinco edições, o Ibama tem duas e a Coca-Cola uma.


Com 3,7% das lembranças, a Natura é uma multinacional brasileira, fundada em 1969. Foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, em dezembro de 2014.


O vice-presidente de negócios da Natura no Brasil, Agenor Leão, acredita que o bom resultado na pesquisa ocorre devido ao “trabalho focado em relações e no poder da cosmética como ampliadora de consciência socioambiental”. A empresa diz que o desenvolvimento de um novo produto precisa, desde a prospecção de um novo bioativo, passando por sua fabricação e distribuição, estar de acordo com conceito de regeneração, levando em consideração a geração de impacto socioambiental positivo.


Com 1,8% das indicações dos cearenses, a Coca-Cola acredita que a lembrança positiva nas pesquisas se deve à conexão com o Ceará, que vai muito além dos refrigerantes: a empresa diz ter orgulho de valorizar a cultura, as celebrações, as tradições e de estar presente no dia a dia de milhares de pessoas. “É essa proximidade que nos move e nos inspira a seguir construindo uma relação verdadeira com quem vive aqui, até porque a Solar tem o DNA dessa terra”, diz o gerente de marketing da Solar Coca-Cola, Victor Távora. Além disso, a empresa afirma ter um compromisso com o desenvolvimento do Ceará e com o bem-estar das comunidades onde está inserida.


A Coca-Cola diz querer continuar sendo uma marca que conecta, emociona e faz parte da memória do povo cearense. Os planos da empresa para 2025 e 2026 foram focados em seguir com a presença no Ceará, estreitando ainda mais os laços com os consumidores e ampliando sua atuação em momentos que são especiais para o povo cearense. Apesar de não ser uma empresa, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também conseguiu 1,8% das menções dos cearenses.


O presidente da instituição, Rodrigo Agostinho, atribui que a lembrança na pesquisa se deve ao trabalho marcado “por uma presença institucional sólida, ações integradas de fiscalização, proteção da fauna silvestre e parcerias estratégicas com órgãos estaduais e municipais. Por meio da Superintendência do Ibama no Ceará, o Instituto desempenha um papel essencial na defesa do meio ambiente e na promoção da sustentabilidade no Estado”.


O Ibama afirma que são vários investimentos em tecnologia e inovação. A instituição destaca o investimento no parque tecnológico de monitoramento do Ibama por satélites. Por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais (Cenima), o Ibama opera o

Programa de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS), que utiliza imagens para identificar alterações na cobertura vegetal em todos os biomas do País. Com índices mais baixos na pesquisa ficaram: O Boticário (1,3%), Ecoflor (provável menção à Ecofor, empresa de coleta de resíduos do grupo Marquise) (1,1%), Marquise Incorporações (1,1%), Omo (1,0%), dentre outras menos lembradas.


Nas classes A/B, o resultado foi: Natura (5,6%), Coca-Cola (3,6%), O Boticário (2,8%), Marquise Incorporações (1,9%), Ibama (1,8%) e Anvisa (1,7%).


Analisando a população geral, 55,3% não souberam informar o nome de alguma marca. Em 2024, foram 64,5%. A porcentagem que não soube informar um nome foi de 49,2% (57,4% em 2024).