Café

Pela 12ª vez, Santa Clara é a vencedora da categoria Café e segue na liderança isolada da pesquisa Anuário Datafolha Top of Mind. Nesta edição, 2021-2022, a marca foi espontaneamente lembrada por 45,3% dos fortalezenses adultos, ante 47,3% da pesquisa de 2020.


A marca integra o Grupo 3corações e declara ter o Ceará marcado em sua história, por ter sido o local onde inaugurou sua primeira fábrica, em 1990. O Grupo 3corações é uma joint venture entre a brasileira São Miguel Holding e a holandesa Strauss Coffee, por sua vez controlada pelo grupo israelense Strauss. Hoje, é a maior empresa do setor no Brasil.


“Este reconhecimento do público é resultado de uma construção de longo prazo e mostra que estamos indo no caminho certo na missão de sempre proporcionar o melhor aos nossos consumidores. O cuidado e a excelência em cada etapa do nosso processo de produção definem o resultado final do Café Santa Clara e a preferência dos cearenses”, declara Roberta Prado, head de marketing do Grupo 3corações.


Além de Santa Clara, o portfólio de 3corações inclui as marcas Tres, Pimpinella, Café Iguaçu, Fino Grão, Café Itamaraty e Frisco. A holding adquiriu em 2020 metade da cearense Positive Brands, dona da marca A Tal da Castnha, de bebidas vegetais.


No mesmo ano, anunciou a compra da divisão de cafés da japonesa Mitsui Alimentos, por R$ 210 milhões. Com Tres, o grupo disputa o segmento de encapsulados, com estratégia agressiva em supermercados. Um marco da comunicação do produto foi a contratação como garoto-propaganda do chef de cozinha Alex Atala.


Na pesquisa, aparecem ainda as marcas Pilão (17,6%), União (10,2%), 3 Corações (7,1%), Maratá (4,9%), Nescafé (3,8%), entre outras. Apenas 0,6% não soube dizer o nome de nenhuma marca de café (era 1,2% na pesquisa anterior). Em tempo: a marca União nem sequer segue em oferta no mercado.


No recorte das classes A e B, a sequência permaneceu a mesma: Santa Clara (44,1%), seguida de Pilão (19%) e 3 Corações (12,3%), porém a quarta colocação trouxe Nescafé, com 6,6%.


A disputa no segmento ocorre ao tempo em que o consumo do produto no Brasil registra aumento. Um café pequeno, mas uma alta, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Em 2020, houve alta de 1,34%, para 21,2 milhões de sacas de 60 quilos, um empate com 2015, quando houve o segundo maior consumo da série histórica. O maior de todos foi em 2017, com 22 milhões de sacas.