Em 1928, a propósito o ano de nascimento do O POVO, Oswald de Andrade, em seu “Manifesto Antropofágico”, deu um novo sentido à antropofagia. Sem a literalidade do canibalismo, criou uma metáfora fresca até hoje. No contexto do movimento modernista, falou sobre ressignificação.
No lugar da negação das influências, a ideia de conviver sem perder a identidade, com notas de humor e irreverência. Nada mais cearense. E esta edição traz novos sabores. A começar pelas cores e imagens. O livro chega com a intenção de provocar o apetite. Foi feito para ser comido também com os olhos. As belas ilustrações de Rafael Limaverde têm este tempero. A capacidade de se abrir - na economia e no humor - é um traço cearense.
Não somos fechados a quem chega. Acolhemos. No turismo chamam de hospitalidade. Na indústria, estratégia. Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, construir pontes é determinante. E no Estado, a Federação das Indústrias (Fiec) amplia o protagonismo. Foi assim na pandemia de covid-19, quando articulou o público e o privado. O capítulo especial mira na relevância dos seus 75 anos.
Identidade é a essência do Cariri. A porção Sul do Ceará mantém irrigadas suas raízes culturais e faz disso um alimento para a economia e a política. Polo de saúde e educação, celeiro de boa parte do que temos de melhor na arte e na cultura, o Cariri ganha este ano um capítulo inteiro.
Ao engendrar um combo de informação e análise em suas 680 páginas em 14 capítulos, o Anuário reafirma o compromisso com o rigor editorial. Nesta empreitada, traz a oitava edição do Índice Comparativo de Gestão Municipal (ICGM), elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Ademais, conta com a equipe da Astor BFA a assinar conteúdos analíticos em diversos capítulos. Destaque para Infraestrutura e Economia. Esta edição é uma iguaria e tem nela derramado o talento de uma redação jovem aliado à experiência da nova editora-executiva Letícia Lopes.
Sirva-se do Anuário do Ceará 2025-2026.

A cada edição, o Anuário do Ceará se renova com o desafio de traduzir, por meio do design, a relevância dos temas, a diversidade dos dados e a identidade do nosso Estado. Em 2025, essa missão ganhou contornos ainda mais simbólicos com a homenagem aos 75 anos da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), instituição fundamental no desenvolvimento econômico e social do Ceará.
A paleta de cores e a composição das ilustrações fazem referência a elementos marcantes da cidade de Fortaleza e do Estado do Ceará. Buscamos representar, em cada página, a paisagem urbana, as cores da natureza, a cultura e o cotidiano do povo cearense, construindo uma identidade visual que se conecta afetivamente ao nosso território.
Esse conceito guiou a estética desta edição, inspirando escolhas visuais que aliam tradição, modernidade e sofisticação. Outra novidade desta edição é o capítulo especial dedicado ao Cariri, região de riqueza cultural e simbólica inestimável. Também aqui o projeto gráfico se molda ao conteúdo, incorporando tonalidades, formas e atmosferas que remetem à força da região e à sua importância histórica para o Ceará.
Todo o projeto gráfico foi pensado para proporcionar uma leitura fluida, sem abrir mão da elegância e da clareza. Tipografia, composição e elementos gráficos foram cuidadosamente escolhidos para refletir a credibilidade e o prestígio do Anuário, ao mesmo tempo em que imprimem um caráter contemporâneo à publicação. Expresso meus sinceros agradecimentos à equipe talentosa e dedicada que tornou possível a realização deste trabalho. Ao editor-geral Jocélio Leal, à editora-executiva Letícia Lopes e à editora-adjunta e coordenadora de design Cristiane Frota, meu reconhecimento pela parceria e confiança. Agradeço também aos designers Letícia Bernardo,Mariana Araujo, Luciana Pimenta, Welton Travassos e Robson Pires, fundamentais no processo cuidadoso, criativo e preciso de produção da publicação.
E ao artista plástico Rafael Limaverde, cuja sensibilidade acrescentou ainda mais riqueza visual à edição. Cada página deste Anuário é resultado de um trabalho coletivo, guiado por paixão, responsabilidade e respeito ao leitor.
