Sebrae-CE abre inscrições para o Festival Nordestino de Economia Criativa

A programação conta com uma Mostra de Negócios Criativos, contemplando participantes de nove Estados do Nordeste, selecionados por meio de editais públicos
00:33 | 18 de set de 2020 Autor: Joelma Leal

O Sebrae-CE promove, de 28 a 30 de setembro, a primeira edição do Festival Nordestino de Economia Criativa. A ideia do evento, que terá programação 100% online e gratuita, é propiciar uma experiência de aprendizado, troca de informações e aprofundamento do conhecimento sobre a importância da cultura local como fonte de criação e desenvolvimento dos setores e dos negócios ligados às atividades que integram a Economia Criativa. As inscrições
podem ser realizadas pelo site www.festivaleconomiacriativa.com.br

Durantes os três dias, o público terá acesso a
palestras com especialistas nas áreas temáticas da Economia Criativa, rodas de conversa, apresentação de casos de sucesso, oficinas de capacitação e apresentações culturais, com grupos e artistas da região. A programação conta com uma Mostra de Negócios Criativos, contemplando participantes de nove Estados do Nordeste, selecionados por meio de editais públicos.

Além disso, os inscritos no evento também irão receber conteúdos e orientações gratuitas do Sebrae voltadas para apoiar os empreendedores criativos no desenvolvimento de suas atividades, como parte da Jornada do Cliente do Festival Nordestino de Economia Criativa.

A realização do Festival é uma das ações do Projeto Regional Nordeste da Cadeia de Valor da Economia Criativa, desenvolvido pelas unidades estaduais do Sebrae dos nove estados nordestinos, em parceria com o Sebrae Nacional e Associação dos Sebraes Estaduais/Nordeste (Abase Nordeste). O projeto tem o objetivo de promover o fortalecimento dos negócios criativos da região Nordeste, contribuindo para a geração de emprego e renda no território.

Economia Criativa -
baseada em modelos de negócio ou gestão que tem o conhecimento, criatividade ou capital intelectual como principais ativos. De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a economia criativa engloba atividades relacionadas a quatro eixos: patrimônio, artes, mídia e criações funcionais.

Nestes eixos, estão inseridas as Expressões Culturais Tradicionais (artesanato, festivais e celebrações), Sítios Culturais (sítios arqueológicos, museus, bibliotecas), Artes Visuais (pinturas, esculturas, fotografias), Artes Dramáticas (música, teatro, dança, ópera, circo, marionetes), Publicidade e Mídia Impressa (livros, imprensa e publicações), Audiovisual (cinema, televisão, rádios), Design (de interiores, de gráfico, moda, joias e brinquedos), Novas Mídias (softwares, jogos e conteúdo digital) e Serviços Criativos (arquitetura, propaganda, P&D, cultura e recreação).

De acordo com o último Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil elaborado pela Firjan em 2017, as atividades ligadas à Economia Criativa foram responsáveis pela geração de riquezas da ordem de R$ 171,5 bilhões. Esta cifra é comparável ao valor de mercado da sexta marca mais valiosa do mundo, a Samsung, ou à soma de quatro das maiores instituições financeiras globais (American Express, J. P. Morgan, AXA e Goldman Sachs). O mesmo estudo também apontava em 2017 um total de 837.206 profissionais formalmente empregados em atividades ligadas a economia criativa.