Prévia da inflação de agosto fica em 0,11% na Região Metropolitana de Fortaleza

Os preços foram coletados entre 15 de julho e 13 de agosto de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho de 2020 (base)
18:50 | 26 de ago de 2020 Autor: Joelma Leal

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE, ficou em 0,11% em agosto na RMF. No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 1,84%.

Os preços dos combustíveis subiram 2,55% e pressionaram a prévia da inflação, sendo que o maior impacto veio da gasolina,
com alta de 2,63%. O óleo diesel (1,71%) e o gás veicular (0,79%) também tiveram aumento nos preços.

O grupo
transportes
teve alta de 0,82%, impulsionada pelo item transporte por aplicativo (3,04%). Já as maiores quedas no grupo veio de passagens aérea (-5,36%) e ônibus interestadual (-2,65%).

No grupo
alimentação e bebidas
(0,62%), a
maior alta veio
dos itens
maracujá (10,24%), fígado (8,40%) e maçã (6,50%),
enquanto
as maiores quedas ficaram nos produtos
tomate (-12,77%) e cenoura (-12,26%).

Os
artigos de residência
tiveram alta de 1,13%, com as maiores altas nos itens ar-condicionado (4,70%) e televisor (3,86%) e a maior queda no item refrigerador (-0,79%).

Saúde e cuidados pessoais
teve variação de 0,94%, com as maiores altas nos itens perfume (4,18%) e produtos óticos (3,75%) e as maiores quedas nos antidiabéticos (-3,07%) e anti-inflamatórios (-2,83%).

O
grupo
Educação
teve queda de -7,70%, a maior do ano. Com a suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia de Covid-19, várias instituições de ensino concederam descontos nas mensalidades, que foram contabilizados no IPCA-15 de agosto.

Os preços dos cursos regulares recuaram
9,22%. A maior queda foi observada na pré-escola (-18,69%), seguida pelos cursos de
ensino médio
(-9,79%), de educação de jovens e adultos (-9,61%) e de ensino superior (-7,90%).

No grupo
comunicação
(2,15%), a maior alta foi no item acesso à internet (12,18%),
maior alta do mês, entre todos os produtos pesquisados no IPCA-15.

Também houve alta no grupo
habitação
(0,50%) e
despesas pessoais
(0,09%) e queda no
vestuário
(-0,46%).

Os preços foram coletados entre 15 de julho e 13 de agosto de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de junho a 14 de julho de 2020 (base).