Petrobras avalia novos projetos de energia eólica na costa brasileira

Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul
13:59 | 07 de mar de 2023 Autor: Anuário do Ceará
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A Petrobras vai
estudar a viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica
offshore
na costa brasileira. Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
A previsão é que gerem até 14,5 GW (gigawatts) de energia.

A análise será feita em cooperação com a empresa privada Equinor, que atua no País desde 2001, e levará em conta as possibilidades técnicas, econômicas e ambientais.

“O acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico
offshore do nosso País e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Petrobras e Equinor já haviam firmado parceria em 2018 para implantação de dois parques eólicos na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo: o Aracatu I e II. O novo acordo inclui a análise dos parques de Mangara, no Piauí; Ibitucatu, no Ceará; Colibri, no Rio Grande do Norte/Ceará; e Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul. O prazo de vigência vai até 2028.


Transição energética

A Petrobras pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa nas atividades sob controle da companhia até 2050. A energia eólica
offshore está entre as prioridades do plano estratégico para o período de 2023 a 2027, e atende ao objetivo de diversificar a matriz energética do País. A tecnologia usa a força dos ventos no mar para produzir energia renovável.

Segundo a companhia, as principais vantagens são a velocidade alta e a estabilidade dos ventos em alto-mar, que não sofrem interferência de barreiras geográficas naturais, nem de construções urbanas.

Outro projeto de desenvolvimento tecnológico da Petrobras em andamento
é o de
testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos
Offshore
(chamada de Bravo), feitos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina.


Com Agência Brasil