IPCA da RMF tem forte aceleração em fevereiro e atinge 1,48%, maior índice do Brasil

No acumulado do ano, a inflação na RMF ficou em 1,85% contra 1,08% em igual período de 2020. Já em 12 meses, o acumulado atingiu 6,55%
18:04 | 16 de mar de 2021 Autor: Anuário do Ceará
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) apresentou, em fevereiro de 2021, forte aceleração e fechou em 1,48%, bem acima do resultado de janeiro, de 0,36%.

O índice de fevereiro é o maior do Brasil dentre as 16 cidades/regiões metropolitanas pesquisas (inclusive Brasília). No acumulado do ano, a inflação na RMF ficou em 1,85% contra 1,08% em igual período de 2020. Já em 12 meses, o acumulado atingiu 6,55%.

Estes dados fazem parte do Termômetro da Inflação (Volume 4 – nº 03/2021) publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).


Já o IPCA nacional em fevereiro, que também passou por aceleração, ficou em 0,86%, bem acima do registrado em janeiro de 2021: 0,25%. No Brasil, o acumulado dos últimos 12 meses atingiu 5,20%, acima da meta de 3,75% para o ano de 2021 estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na RMF, que se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, passou também por aceleração em fevereiro, ao registrar 1,52% contra 0,27% de janeiro. O acumulado nos últimos 12 meses já atinge 7,09%. O INPC nacional ficou em 0,82% em fevereiro contra os 0,35% em janeiro, acumulando alta, nos últimos 12 meses, de 6,22%.

De acordo com o analista de Políticas Públicas do Ipece, Daniel Suliano, autor do trabalho, em fevereiro quase todos os grupos pressionaram a inflação da RMF, com destaque para a educação, transportes e habitação.

Embora alimentação e bebidas tenha apresentado alta, isso em relação aos meses anteriores, o grupo apresentou desaceleração. No caso da educação, a alta de 7,42% é resultante dos reajustes normalmente observados no início do ano letivo. Para os transportes, a alta de 2,09% decorre principalmente por conta dos preços dos combustíveis.



Com informações Ipece.