IPCA-15 sobe 0,66%, em novembro, na Região Metropolitana de Fortaleza

O grupo com maior influência no índice no mês foi alimentação e bebidas (2,20%), que acumula alta de 14,90% no ano
14:25 | 24 de nov de 2020 Autor: Joelma Leal

Influenciada pelos alimentos,
a prévia da inflação ficou em 0,66%
em novembro na Região Metropolitana de Fortaleza. Exceto os grupos Transportes (-0,25%) e Saúde e cuidados pessoais (-0,14%), os demais tiveram alta:
Alimentação e bebidas, que teve alta de 2,20%, Artigos de residência (1,52%), Habitação (0,08%), Vestuário (1,61%), Despesas Pessoais (0,40%), Comunicação (0,62%) e Educação (0,03%).

Os resultados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE.

A taxa de novembro é 0,69 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada em outubro (1,35%). No ano, o índice acumula alta de 4,49%. Já o acumulado dos últimos 12 meses é de 5,44% contra 4,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2019, a taxa foi de 0,04%.

O grupo com maior influência no índice no mês foi
Alimentação e bebidas
(2,20%), que acumula alta de 14,90% no ano. Destaque para os preços dos alimentos para consumo no domicílio, que subiram 2,64% influenciados pela alta da batata-inglesa (36,78%), tomate (13,69%) e óleo de soja (13,13%). As carnes tiveram alta de 3,86%. Entre as quedas, a principal foi a da manga (-18,12%), cebola (-6,00%), maracujá (-3,64%) e cenoura (-3,12%).

A alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,38% em outubro para 0,89% em novembro.

Já no grupo
Habitação
(0,08%),
a maior alta foi nos itens de limpeza (1,19%) e a maior queda na energia elétrica (-0,45%).

No grupo
Transportes, a maior alta foi nas passagens aéreas (6,21%), seguida de transporte por aplicativo (4,52%). Já a maior queda foi no item gasolina (-1,69%).

Todas as regiões tiveram alta em novembro -
Quanto aos índices regionais, todas as regiões pesquisadas apresentaram alta, sendo o menor resultado verificado na Região Metropolitana de Recife (0,31%), especialmente por conta da queda nos preços da gasolina (-1,37%); e o maior no município de Goiânia (1,26%), onde a alta de 3,25% na gasolina foi a principal responsável.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de outubro a 12 de novembro de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de setembro a 13 de outubro de 2020 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.