Hospital Regional começará a funcionar gradualmente em outubro

A promessa da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) é de que, até maio de 2017, todos os setores estarão funcionando
15:00 | 21 de set de 2016 Autor: Anuário do Ceará
imagem da interna
Obras foram concluídas na última segunda-feira, 19 de setembro.

Quase dois anos após ser inaugurado pelo ex-governador do Ceará Cid Gomes, o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, começará a funcionar gradualmente para atendimento a partir de outubro. A promessa da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) é de que, até maio de 2017, todos os setores estarão funcionando.

Conforme a Sesa, a construtora concluiu as atividades no local na última segunda-feira, 19. Funcionários já começaram os treinamentos para atender a população. Serão 209 leitos de internação geral e 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nove salas de cirurgia e 14 de exames de imagem. O hospital deve atender mais de 625,6 mil cearenses da região.

De acordo com o cronograma, os exames de imagem e laboratoriais serão os primeiros em funcionamento, junto ao ambulatório de cirurgia, previstos para o próximo mês. Segundo o secretário estadual da Saúde, Henrique Javi, a demanda será regulada até a finalização das etapas. “Esse funcionamento gradual é para garantir que cada profissional que for adentrando possa ter aparato adequado para os serviços ofertados”, explicou.

Ainda de acordo com o cronograma, até o fim deste ano, o hospital terá internação cirúrgica eletiva, além do funcionamento do centro cirúrgico e do ambulatório multiprofissional. Em fevereiro do próximo ano, começarão as internações em UTI e na clínica médica para adultos. Em abril, as UTIs pediátricas e neonatais começarão a funcionar, assim como as clínicas pediátricas e a Unidade de Cuidados Especiais. O último estágio da unidade é o atendimento emergencial e a internação obstétrica de alto risco.


INVESTIMENTOS

Foram investidos R$ 147 milhões no hospital. O custo mensal é estimado em R$ 10 milhões, com 28% dos recursos federais e 72% do Estado. A unidade terá 1,6 mil profissionais para realizar os atendimentos de alta complexidade. Conforme Javi, o início das atividades não deve afetar outras unidades de saúde da região. “Os (hospitais) municipais têm que continuar ofertando atendimento, não adianta ficar tudo para o Regional. São 269 leitos, é uma limitação física”, disse.


ATRASO

A ordem de serviço do hospital foi assinada por Cid Gomes em maio de 2012. A obra enfrentou impasses financeiros e políticos entre Estado e União. A crise hídrica também dificultou o início das atividades. Adutora construída para abastecer o município de Quixeramobim atenderá a demanda do Hospital. (Igor Cavalcante)