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Estudo da CoronaVac no Brasil chega à fase final com número mínimo de infectados

Eficácia do imunizante deve ser divulgada na primeira semana de dezembro e enviada à Anvisa
15:47 | 23 de nov de 2020 Autor: Anuário do Ceará

Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 23, que o Instituto Butantan entrou na fase final do desenvolvimento da vacina CoronaVac, realizada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A fase final se dá após atingir o número mínimo esperado de infectados pela Covid-19 na fase 3 do estudo clínico.

Agora, será necessário saber se os 74 casos de Covid-19 apareceram no grupo que tomou a vacina ou o placebo.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, afirmou que a previsão é de que o resultado da primeira análise saia na primeira quinzena de dezembro e seja enviada ao Comitê Internacional que controla o estudo.

Após a divulgação dos resultados, os dados serão enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao órgão que controla vacinas na China.

A expectativa, segundo ele, é que em janeiro a Anvisa tenha aprovado a CoronaVac.
A previsão é que 46 milhões de doses estejam disponíveis no Brasil até janeiro de 2021.

Gorinchteyn disse ainda que a distribuição e aplicação da vacina deverão seguir os mesmos ritos da vacina da gripe em relação aos grupos prioritários.

Os testes no Brasil estão sendo coordenados desde julho pelo Butantan em 16 centros de pesquisa científica espalhados em sete estados brasileiros e no Distrito Federal. Na última semana, o primeiro lote com 120 mil doses chegou a São Paulo.



Com R7 Notícias



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