Estados nordestinos registram incremento na arrecadação do ICMS

Além do Piauí, a arrecadação do imposto aumentou em outros cinco Estados da região: Paraíba (+4,5%), Alagoas (+4%), Sergipe (+3,1), Bahia (+2,8%) e Pernambuco (+2,3%)
08:23 | 30 de jul de 2017 Autor: Joelma Leal

Levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, com base em dados do Banco Central e Ministério da Fazenda mostra que seis dos nove Estados nordestinos registraram incremento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), nos cinco primeiros meses do ano. Neste período, a arrecadação regional chegou à marca de R$ 29,5 bilhões, que corresponde a aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No Nordeste, o quinto maior incremento foi registrado no Piauí (+2,5%), que arrecadou R$ 1,49 bilhão de janeiro a maio. Os setores terciário (34,2%), petrolífero (32,3%) e secundário (14,4%) compõem a maior participação na arrecadação de ICMS no Estado.

Além do Piauí, a arrecadação do imposto aumentou em outros cinco Estados da região: Paraíba (+4,5%), Alagoas (+4%), Sergipe (+3,1), Bahia (+2,8%) e Pernambuco (+2,3%).

Quanto à perda verificada no Estado do Maranhão (-2,8%), a explicação reside principalmente na queda da arrecadação dos setores de petróleo, combustíveis e lubrificantes, bem como no setor de energia. E no Ceará (-1,6%) e Rio Grande do Norte (-0,5%), a perda real da arrecadação está relacionada aos setores primário e secundário.

Quase metade da arrecadação nordestina é representada, em média, pelo setor terciário: 44,5%. Nos cinco primeiros meses do ano, a arrecadação do setor cresceu 5,4%.

A arrecadação de ICMS no Brasil alcançou R$ 178,8 bilhões de janeiro a maio, que corresponde a perda real de 0,2% no período. Na escala nacional, somente as regiões Nordeste (+1,5%) e Sul (+8,7%) aumentaram a arrecadação.

Em termos de participação relativa, a liderança é do Sudeste, que responde por 49,2% do ICMS arrecadado. Em seguida, ficam as regiões Sul (19,5%), Nordeste (16,5%), Centro-Oeste (8,9%) e Norte (5,8%).


Com informações do Banco do Nordeste