Com baixo estoque, HGWA reforça importância da doação voluntária de leite materno

Para garantir a sobrevivência de bebês internados no HGWA durante a pandemia, é preciso fortalecer o banco de leite humano da unidade
15:32 | 01 de abr de 2021 Autor: Anuário do Ceará

O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), está com a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com a capacidade máxima, com 24 bebês — em sua maioria prematuros que precisam de cuidados intensivos. E, para sobreviverem, uma das medidas importantes neste cenário é fortalecer o banco de leite humano.

A chegada do líquido no HGWA, normalmente, ocorre por meio do posto de coleta. Assim que recebido, o alimento é enviado para o banco de leite do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), onde passa pelo processo de pasteurização, e depois retorna ao Hospital Waldemar Alcântara para ser fornecido aos recém-nascidos internados.

Em 2020, a captação de leite coletado pelas mães dos pequenos foi de 160,5 litros/ano. Já as doações voluntárias foram cerca de 45,5 L/ano. Destas, existem apenas três doadoras fixas. A quantidade é muito baixa, considerando que é necessário, pelo menos, dois litros de leite humano por dia para todos os bebês internados – esse volume foi arrecadado durante o último mês de fevereiro inteiro, sendo o leite pasteurizado ou cru.