Ceará lidera em 2018 a exportação de castanha de caju no Brasil

O mercado americano, sozinho, consumiu mais da metade do total exportado de castanhas pelo Ceará (US$ 50,1 milhões), liderando também o consumo de subprodutos da castanha entre os destinos cearenses, com US$ 806,1 mil
17:40 | 29 de jan de 2019 Autor: Joelma Leal

Terceiro maior produto exportado pelo estado em 2018, a castanha de caju mantém sua importância no comércio exterior cearense durante os anos. Com US$ 94,1 milhões em exportações no ano de 2018, o Ceará lidera os estados brasileiros no ranking de envios de castanha de caju ao exterior. O valor em exportações cresceu 2,8% em relação a 2017.

As importações totalizam US$ 9,1 milhões, sendo também o maior valor do País. Os resultados propiciam um saldo comercial positivo de US$ 85,1 milhões, que cresceu 34,5% em relação ao período anterior. O Ceará é ainda o 4° estado brasileiro em exportações de subprodutos da castanha, com US$ 1,9 milhão. Ainda quanto aos derivados do fruto, as importações cearenses somam US$ 61,9 mil, enquanto o saldo comercial totaliza US$ 1,93 milhões, tendo crescido 1% em relação a 2017. Os dados são do estudo Ceará em Comex voltado ao segmento de castanha de caju, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da Fiec.

Os mercados consumidores preferem a castanha já descascada, tendo a mesma mais de 90% de representatividade no total de castanhas exportado, com US$ 94,1 milhões. Já entre os derivados os envios concentram-se em torno do LCC (líquido da castanha de caju). O líquido extraído, que representa quase totalidade das vendas cearenses dos derivados, somou US$ 1,98 milhões no ano de 2018. Tanto as castanhas como seus subprodutos têm os Estados Unidos como maior destino.

O mercado americano, sozinho, consumiu mais da metade do total exportado de castanhas pelo Ceará (US$ 50,1 milhões), liderando também o consumo de subprodutos da castanha entre os destinos cearenses, com US$ 806,1 mil. As importações cearenses no setor priorizaram as castanhas com casca, com US$ 8,8 milhões, vindas da Costa do Marfim em sua totalidade. O único derivado importado foi o LCC, que totalizou US$ 61,9 mil. O líquido é originário, sobretudo, da Índia, que aumentou seu fornecimento ao Ceará em 15,2%, totalizando US$ 57 mil.