BNDES e MMA anunciam estudo de novo modelo  para concessão de Unidades de Conservação

O Floresta+ Carbono prevê a geração de créditos de carbono por meio da conservação e recuperação da vegetação nativa
18:12 | 06 de abr de 2022 Autor: Joelma Leal

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para realização de estudos de viabilização de concessões de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e de créditos de carbono em Unidades de Conservação Florestal.

Os órgãos afirmam que o modelo é inédito no País e representa um passo para transformar a conservação da floresta em atividade rentável para a população local.

O Floresta+ Carbono prevê a geração de créditos de carbono por meio da conservação e recuperação da vegetação nativa, além de gerar alternativa de renda para os brasileiros que vivem na Amazônia e outros bioma.

Executado em duas etapas, o projeto prevê, em sua primeira fase, um estudo do arcabouço legal brasileiro referente a esses serviços e à viabilidade desse modelo de concessão enquanto, em sua segunda fase, se dará a estruturação de três potenciais Projetos de Concessão para proteção e regeneração de seis UCs na Amazônia, cobrindo área de mais de 1,7 milhão de hectares.

Segundo os órgãos, a intenção é utilizar essas concessões por PSA na conservação da Amazônia e no desenvolvimento socioeconômico das populações locais.