Abertura da 72ª edição do Salão de Abril será nesta quinta-feira, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim

Em 2021, o Salão de Abril presta uma homenagem ao artista sobralense Raimundo Cela
15:17 | 27 de jul de 2021 Autor: Anuário do Ceará

A abertura do 72º Salão de Abril será nesta quinta-feira, 29, às 16 horas, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. O evento é realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), em parceria com o Instituto Cultural Iracema.

A solenidade será fechada ao público, com a presença dos artistas contemplados e da curadoria. O espaço abre para visitação a partir da próxima terça-feira, 3 de agosto. O público poderá conferir a mostra, que segue aberta ao público até o dia 16 de setembro deste ano, de terça a sexta-feira, das 10 horas às 17 horas, e no sábado, das 9 horas às 16 horas.

A exposição contempla fotografia, pintura, escultura, desenho, colagem, performance, videoarte e instalação o Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. Para receber o evento, o espaço foi adaptado seguindo todas as regras de higiene, capacidade e distanciamento determinadas por decreto municipal.

Em 2021, o Salão de Abril presta uma homenagem ao artista sobralense Raimundo Cela. Foram avaliadas 221 obras de artistas inscritos, pela equipe técnica e curatorial da mostra formada pelas profissionais Ana Cecília Soares (CE), Luise Malmaceda (SP) e Luciara Ribeiro (SP).

Nesta edição, 35 projetos foram contemplados, número maior do que os 30 selecionados nas mostras anteriores. O valor da premiação será equiparado entre todos os artistas, sendo destinado R$5 mil para cada. A mudança atende solicitação da categoria artística da cidade.

Leitura de Portfólio

Na sexta-feira e no sábado (30 e 31/7), as curadoras Luise Malmaceda e Luciara Ribeiro irão realizar a leitura de portfólio dos artistas contemplados na 72ª edição do Salão de Abril, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim. A curadora Ana Cecília Soares realizará a leitura de portfólio na segunda-feira (2/8). A ação faz parte da programação formativa da mostra.

As obras expostas no 72º Salão de Abril são:

Chá de cadeira, de Ana Mundim (Fotografia);

Sob muitos sóis, de Anie Barreto (Pintura);

Invenção do meu avô, de Bruna Bortolotti e Gabrielle Tavares (Instalação);

Macho quer macho, de Charles Lessa (Pintura);

Série Tecituras, de Célio Celestino (Fotografia);

Ame as Deusas, de Marcelina e Natalia Coehl (Registro da Intervenção Urbana);

Tanto Mar, do Coletivo Ponto (Videoarte);

Armar uma rede, de David Felício e Jorge Silvestre (Escultura);

Fantasma Hereditário - Trilogia Fantasma, de Diego de Santos (Desenho);

Revista Capricha, de Diego Landin e Yuri Marrocos (Colagem);

Assentamento, de Eliana Amorim (Instalação);

Menu do dia ou um prato que se come frio, de Eliézer (Colagem);

Álbum Preto, de Felipe Camilo (Instalação/Livro de Artista);

Oxigênio, de Fernanda Siebra (Fotografia);

Árvore-Lágrima, de Fernando Jorge (Fotografia);

Eu-Não, de Flávia Almeida, Hailla Krulicoski e Caio Erick (Videoarte);

XAXARÁ, de George Ulysses Rodrigues de Sousa (Videoarte);

A margem de um rio que correm meus ancestrais, de Iago Barreto Soares (Videoarte);

Indicador social para jardim, de Jared Domício (Intervenção);

Corpografias em Contexto, de Jefferson Skorupski (Videoarte);

Cena de Assassinato, de João Paulo Duarte de Sousa (Performance);

Gaiola - Paisagem Interior, de Juliana Saavedra Mendoza (Videoarte);

Jogo da Memória - Para não esquecer, de Karl William (Instalação);

A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa [1500-1822-1871-1888-1889-1932-1960-1964-2016-2018 e contando], de Lívio (Instalação);

Campo de Passagem, de M Dias Preto (Instalação);

Dança para um futuro cego, de Maria Macêdo (Videoperformance);

Corpo_Santo, de Mario Sanders (Instalação);

Ecologia é poesia, de Naiana Magalhães (Escultura);

Árido Brejo, de Nataly Rocha (Videoarte);

Protótipo de inserção da experiência jangadeira no Brasil, do coletivo No Barraco da Constância tem! (Instalação);

Cartossangrias, de Núbia Agustinha (Instalação);

Nada pode ser feito até o tempo moderar, de Samuel Tomé (Objeto);

As finas tramas que nos unem, de Thaís de Campos (Fotografia);

Permitir o afeto - Viver o desejo - Esquecer o tempo, de Victor Cavalcante (Instalação); e

Máquina de Costurar, de Virginia Pinho (Fotografia).

Raimundo Cela

Pintor, gravador, professor, Raimundo Brandão Cela nasceu em Sobral, em 1890. Tem como temática abordada a tipologia da terra, isto é, os tipos humanos regionais, com perspectiva formal estética. Com telas luminosas e claras, retratou em suas obras a força do trabalhador, representadas pelos pescadores, vaqueiros, artesãos, operários e jangadeiros. O artista representa um grande marco para a arte regional, tornando-se um pintor renomado para o patrimônio artístico cearense e brasileiro. Raimundo Cela faleceu no Rio de Janeiro em 06 de novembro de 1954.

Serviço

Abertura do 72º Salão de Abril

Data: 29/7 (quinta)

Hora: 16 horas

Local: Centro Cultural Casa do Barão de Camocim