13,3 milhões de pessoas realizaram testes para diagnóstico da Covid-19 até julho

A pesquisa traz seis novos temas relativos à pandemia, além das questões sobre o mercado de trabalho e sintomas de síndrome gripal.
15:14 | 21 de ago de 2020 Autor: Anuário do Ceará

Cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população) realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 até julho. Desse total, 2,7 milhões (20,4%) testaram positivo para a doença causada pelo novo coronavírus.

Esses dados são da PNAD COVID19 mensal, divulgada na última quinta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta edição traz seis novos temas relativos à pandemia, além das questões sobre o mercado de trabalho e sintomas de síndrome gripal.

Entre os testes para diagnóstico da doença, as pessoas poderiam ter realizado o exame com material coletado na boca ou nariz com o cotonete (swab); o teste rápido com sangue coletado por um furo no dedo; ou o exame com sangue retirado da veia do braço.

O Distrito Federal (16,7%) foi a unidade da federação com o maior percentual de testes realizados desde o início da pandemia, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%). Por outro lado, Pernambuco registrou o menor percentual (4,1%) de exames realizados, assim como Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, os três estados com 4,5%.

22,4% da população tinham alguma comorbidade em julho

A pesquisa também constatou que 47,2 milhões de pessoas tinham alguma comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a Covid-19. Hipertensão foi a mais frequente (12,8%). As outras foram asma ou bronquite ou enfisema (5,7%); diabetes (5,3%); depressão (3,0%); doenças do coração (2,7%) e câncer (1,1%). “O percentual de pessoas com alguma dessas doenças crônicas que testou positivo foi de 1,6%”, acrescentou Maria Lúcia.

49,2 milhões de pessoas seguiram o isolamento social rigorosamente

Em julho, 4,1 milhões de pessoas não tomaram nenhuma medida restritiva de isolamento para evitar o contágio pelo coronavírus. Já 64,4 milhões reduziram o contato físico, mas continuaram saindo de casa, enquanto 92,0 milhões ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas. Cerca de 49,2 milhões, ou 23,3% da população, ficaram rigorosamente isolados.


Agência IBGE notícias