Marca de carro

Pelo segundo ano consecutivo, a categoria marca de carro teve a liderança dividida pelas marcas Fiat, Chevrolet e Volkswagen. A marca italiana foi citada, de forma espontânea, por 22,1% dos entrevistados (eram 18,7% no ano passado), a marca estadunidense por 20,8% (eram 20,1%) e a marca alemã, 20,2% (eram 19,3%).


A situação de empate triplo se dá devido à margem de erro da pesquisa, de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. Nesse caso, é utilizado o teste estatístico de proporção. Mesmo com a aplicação do teste, a situação de empate permaneceu.


A Fiat nasceu na Itália em 1899 e chegou ao Brasil em 1976. Três fábricas produzem os modelos da italiana na América do Sul, localizadas em: Betim (MG), Goiana (PE) e Córdoba (Argentina). A história da montadora no Brasil começou no dia 9 de julho de 1976, data em que foi inaugurada a fábrica de Betim, em Minas Gerais.


De acordo com Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat e da Abarth na América do Sul, o fato de a Fiat estar entre as marcas de carro mais lembradas pelos cearenses é resultado direto do “compromisso contínuo em fornecer veículos de alta qualidade, repletos de inovação e com preços competitivos”.


“Nossas concessionárias são projetadas para oferecer um atendimento personalizado e conveniente, com equipes altamente capacitadas, prontas para auxiliar os clientes em todas as suas necessidades. Valorizamos profundamente os cearenses e nos esforçamos para tratá-los da maneira que merecem. Não iremos medir esforços para que a Fiat seja sempre uma opção confiável e preferida pelos cearenses”, frisa.


A Chevrolet iniciou as atividades em 1911, quando a General Motors (GM) convidou o piloto Louis Chevrolet para estar à frente de um dos protótipos produzidos para as pistas. William C. Durant, fundador da GM, associou-se ao piloto e fundou a marca Chevrolet.


As primeiras fábricas da montadora tiveram sede em Nova York e em Michigan, nos Estados Unidos. Em 1925, foi criada a primeira fábrica brasileira da montadora, em São Paulo. Dois anos depois, já estava instalada a segunda fábrica da Chevrolet no Brasil, em São Caetano do Sul (SP).


No caso da alemã Volkswagen, a história no Brasil começou em 23 de março de 1953 em um galpão na Rua do Manifesto, no bairro Ipiranga, em São Paulo. Na época, o sucesso nas vendas incentivou a marca a construir uma fábrica no País que não se limitaria à montagem de veículos. Ela seria uma base de exportação para toda a América do Sul.


A fábrica Anchieta, inaugurada em 1959, em São Bernardo do Campo (SP), foi a primeira da Volkswagen fora da Alemanha. Além de ser um complexo industrial completo, a fábrica Anchieta é um centro de pesquisa, planejamento e desenvolvimento de novos produtos com a mais alta tecnologia e inovação.


Segundo Roger Corassa, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil, a marca tem investido em diversas estratégias e ações para fortalecer sua presença e atender às demandas do mercado. “Sob a estratégia ‘Acelera VW’, a empresa trabalha pilares para ser cada vez mais diversa, digital, ágil, centrada no cliente e neutra em carbono.”


“A Volkswagen tem realizado ações que permitem que os clientes dirijam e testem seus veículos, além de investir massivamente no treinamento de todos os vendedores, garantindo, assim, um atendimento de excelência em lojas totalmente remodeladas com o New Brand Design”, explica Corassa.


Nas classes A e B, Fiat, Volkswagen e Chevrolet também dividem a liderança. Os percentuais são, respectivamente, 22,5% (eram 15,9%), 22% (eram 19%) e 21,7% (eram 21,5%).


Outras marcas lembradas, pela população geral, foram: Toyota (7,9%), Ford (7,4%), Hyundai (2,5%), Honda (2,3%), Jeep (1,2%) e Nissan (1%), entre outras. Uma parcela de 6,4% não soube informar o nome de nenhuma marca de carro. Em 2022, eram 10,7%.