Marca que Representa o Ceará

Pela primeira vez na pesquisa Anuário Datafolha Top of Mind, os entrevistados citaram, nesta edição 2021-2022, a Marca que Representa o Ceará. Com 14,4% das menções, a M. Dias Branco (Fábrica Fortaleza) é a vitoriosa na categoria estreante. Quando perguntado às pessoas das classes A e B, o número subiu para 22,2%.


Com mais de 60 produtos, entre massas, biscoitos e torradas, a marca Fortaleza é sinônimo de tradição nas regiões Norte e Nordeste, é o que afirma o gerente de marketing da M. Dias Branco, André Azevedo.


“Fortaleza é a primeira marca lançada pela M. Dias Branco, sinônimo de tradição e qualidade nas regiões Norte e Nordeste desde 1953, com mais de 60 tipos de produtos, entre massas, biscoitos e torradas. Inclusive, trata-se de um ícone regional da própria Companhia, que se tornou líder nacional em massas e biscoitos. São 68 anos de história e faz parte de lembranças pessoais dos consumidores porque está presente desde o café da manhã até a ceia”, diz Azevedo.


Segundo ele, “é justamente a presença de geração em geração que garante à marca uma forte conexão que transborda a alimentação, passando para um relacionamento emocional e afetivo com os consumidores”.


Ele diz que, independente se é biscoito ou bolacha, os produtos fazem parte do dia a dia dos cearenses. “Não por acaso, o posicionamento da marca é ‘O Amor Fortalece’, reforçando as relações familiares e os laços de carinho que se intensificam à mesa”. O grupo cearense passou a investir em Piraquê como uma marca nacional. A marca fluminense é tradicional no Rio de Janeiro e foi adquirida pelos cearenses em 2018 por R$ 1,5 bilhão.


As demais marcas citadas foram Ypióca (3,8%), São Gerardo (3,6%), Verdes Mares (2%), Jangada/Jangadeiro (1,4%), Esmaltec (1,4%) e Enel (1,4%), entre outras.


Ypióca é uma tradicional marca de aguardente cearense vendida pelo Grupo Telles para a britânica Diageo em 2012. Já São Gerardo sugere a intenção de citar São Geraldo, marca de refrigerante fundada em Juazeiro do Norte, no Sul do Ceará.


Cerca de um terço (29,9%) não soube informar o nome de nenhuma marca. O índice sobe para 37,6% entre os menos escolarizados.