Sutiãs e bustiês são os principais itens de confecção exportados

Os três maiores destinos são países participantes ou em processo de adesão ao Mercosul e somam 65% da demanda pelos produtos do Estado
15:54 | 16 de nov de 2018 Autor: Joelma Leal
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O setor de confecção do Ceará já totaliza US$ 2,9 milhões em exportações no período janeiro a setembro de 2018

No posto de sexto maior do Brasil, o setor de confecção do Ceará já totaliza US$ 2,9 milhões em exportações no período janeiro a setembro de 2018. O valor é 4% maior, se comparado ao mesmo intervalo de 2017. O Estado é também o segundo maior nas exportações de sutiãs do Brasil.

As importações obtiveram acréscimo ainda mais notável, alçando 23,4% a mais que o do período do ano anterior. O total importado chegou a US$ 7,94 milhões. O principal artigo vendido ao exterior foram os “sutiãs e bustiês”, que somam US$ 763,9 mil. Os três maiores destinos são países participantes ou em processo de adesão ao Mercosul e somam 65% da demanda pelos produtos do Estado. Uma das causas é que o bloco possui acordos que favorecem o comércio das manufaturas de confecções entre os seus países.

Os quatro artigos mais exportados do setor são voltados ao público feminino. Estes representam 63% das vendas ao exterior de confecções. O principal fornecedor cearense permanece sendo a China. O país asiático exportou ao estado US$ 5,36 milhões, valor que representa 67% do total importado pelo estado no acumulado do ano. O valor impressiona, se mencionarmos o fato de que o Ceará destinou suas confecções a mais de 20 países.

Os chineses são ainda a principal origem dos sutiãs e bustiês, que é também o grupo mais comprado pelo Estado, totalizando US$ 1,02 milhões. Esse montante é 93,4% maior que o importado no acumulado no período janeiro – setembro de 2017.