Cidades costeiras são mais vulneráveis a mudanças climáticas

Fortaleza e mais cinco cidades brasileiras são as mais suscetíveis às alterações
10:18 | 05 de jun de 2017 Autor: Anuário do Ceará
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As cidades brasileiras situadas em zonas costeiras são mais vulneráveis às mudanças climáticas de acordo com dados do relatório especial Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas, que o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulgado nesta segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro.

O aumento do nível do mar é uma das principais
alterações provocadas pelas mudanças no clima. Além de
fortes chuvas, tempestades, inundações e erosão costeira, que causa destruição e impactos à infraestrutura dos municípios.

Entre as cidades mais vulneráveis estão o Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Recife, Salvador e, no Sul do Brasil, o Vale do Itajaí. A costa de Santa Catarina, apresenta risco não só o aumento do nível do mar, mas também a possibilidade de se tornar rota de furacões.

De acordo com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), o Ceará possui 573 km de faixa costeira, compreendendo 33 municípios que são divididos em quatro setores e ocupam uma área total de 20.120 km². São eles:

Setor I – Costa Leste

Setor II – Costa Metropolitana

Setor III – Costa Oeste

Setor IV – Costa Extremo Oeste

Este é o segundo documento sobre mudanças climáticas e cidades elaborado pelo organismo científico criado em 2009 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente. O
primeiro foi divulgado durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 21), da Organização das Nações Unidas (ONU), no Marrocos, em 2016.

No relatório especial, foram avaliados os cenários de mudanças climáticas para o Brasil e como essas cidades poderão ser impactadas pelo aquecimento global. De acordo com o estudo, 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras se encontram na zona costeira ou sofrem influência dela. O documento abordou municípios costeiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul.





Com Agência Brasil